São as dificuldades da língua alemã que impedem que o número de estudantes brasileiros fazendo high school no país sejam maiores. Segundo gerentes de viagens estudantis, a Alemanha é um dos mais baratos para o ensino médio, já que o governo oferece bolsa em escolas públicas para estrangeiros.
A gerente de produto da Central de Intercâmbio (CI), Débora Lorenzo, afirma que o programa de ensino médio no país europeu é muito mais barato que em destinos como Canadá, Nova Zelândia e Inglaterra. "O governo oferece bolsa em escolas públicas para estudantes brasileiros, então existem várias organizações que fazem essa ponte entre o Brasil e a Alemanha", conta.
Como o ensino é gratuito, o aluno não tem a possibilidade de optar em que cidade deseja estudar, pois isso vai depender da escola que tiver vaga. Além disso, essas organizações internacionais também custeiam a acomodação do aluno, que sempre é em casas de famílias voluntárias - o que torna o programa ainda mais barato. "A cidade que o intercambista vai estudar vai depender da instituição com vaga disponível e também da procura por uma família que aceite recebê-lo", diz a gerente da CI ressaltando que, na maioria das vezes, os estudantes ficam em cidades pequenas.
A CI trabalha com duas dessas organizações que fazem a comunicação entre o governo alemão e as agências de intercâmbio do Brasil, e a World Study, com uma. Em todas, o processo é o mesmo, e o ensino é gratuito. A diretora da World Study Niterói, Maria Teresa Martins, conta que primeiro o aluno deve entrar em contato com uma agência e mostrar seu interesse pelo estudo de ensino médio na Alemanha, depois ele vai preencher alguns documentos e realizar um teste de alemão, logo após a agência manda os papeis para as organizações internacionais e elas decidem se concedem ou não a bolsa para o aluno.
A gerente da CI, Débora Lorenzo, conta que em 90% dos casos os alunos são aceitos, pois esse é o outro grande diferencial do high school alemão - o incentivo governamental para que estrangeiros aprendam o idioma. "O aluno que não tiver o nível de alemão tão alto também é aceito. Ele embarca duas semanas antes de entrar na escola para ter reforço do idioma na própria instituição de ensino", explica. Mesmo assim, de acordo com agências de intercâmbio, em geral, os estudantes não têm muito interesse em aprender a língua, por isso a procura ainda não é tão grande.
Maria Teresa também fala que outra grande diferença, entre os que têm alemão avançado e os que dominam somente o básico, é o tipo de ensino médio que vão cursar. A educação na Alemanha é muito diferente do Brasil. Até o ensino fundamental, a organização é praticamente a mesma, contudo, no ensino médio, as escolas são dividias em três tipos: hauptschule - que oferece formação geral e prepara aluno para escolas profissionalizantes básicas; realchule - que também oferece formação geral, mas os estudantes são habilitados para cursos técnicos mais avançados; e o gymnasium - que dura nove anos e oferece uma formação aprofundada, direcionando o aluno para as universidades que ele desejar.
Os intercambistas que tiverem proficiência em alemão conseguem bolsa nas escolas de gymnasium. Já os que tiverem um nível mediano são direcionados para as realchule. Porém, Maria Teresa alerta que o governo alemão só oferece bolsas de um semestre ou de um ano, ou seja, o intercambista não tem a possibilidade de se formar na Alemanha e logo ingressar na universidade. "O objetivo do governo alemão é que os estrangeiros tenham experiência com a língua e a cultura deles", afirma a diretora da World Study.
Segundo informações da empresa Portal do Intercâmbio, que organiza viagens internacionais estudantis, existe a possibilidade de ingressar em universidades alemãs por meio do estudo em Escolas Internacionais. De acordo com eles, essas escolas existem no mundo inteiro e possuem currículo em inglês e também do idioma local. Depois de concluir o estudo, que dura em torno de dois anos, o aluno tem a possibilidade de fazer o Internacional Baccalaurate (IB), teste que funciona como um vestibular e possibilita vaga em universidades não somente na Alemanha, mas no mundo inteiro.
A experiência de quem foi
Laura Pliz Bicca, 18 anos, teve a oportunidade de passar um mês em terras alemãs cursando o ensino médio no ano de 2007. A estudante conseguiu a bolsa por meio da escola particular que frequentava em Porto Alegre (RS), que por ser de origem alemã, possui convênio com escolas do país europeu e possibilita a experiência para os alunos interessados.
Laura ficou na cidade de Unterthingau, interior de Bayern, onde morava a família que a recebeu. "É uma família grande, com pai, mãe, uma filha da minha idade, uma dois anos mais velha e dois gêmeos de 10 anos. Me dei muito bem com todos", conta a estudante, que manteve contato com a família e os visitou no ano passado. "Quero visitá-los de novo", diz.
Na época com 15 anos, Laura frequentava as aulas de alemão de uma escola de realchule. "Além das aulas do idioma, eu também participava das outras normalmente, mas recebia mais ajuda e compreensão dos professores, pois meu alemão não era avançado", afirma. De acordo com ela, as escolas de realchule são muito parecidas com as escolas particulares do Brasil, tanto na questão do ensino como de horário, sendo diariamente das 7h até o meio dia.
"Como eu fiquei somente um mês, saí de lá achando que tinha valido a pena só para conhecer o país, mas quando eu voltei para as aulas de alemão aqui no Brasil vi que meu domínio do idioma tinha melhorado consideravelmente depois da experiência", conta.
A porto-alegrense Laura Pliz Bicca, 18 anos, teve a oportunidade de passar um mês fazendo o ensino médio na Alemanha
disponível em: (www.terra.com.br/noticias)
O blog A Qualidade do Ensino Público Brasileiro,foi criado Através de um projeto Chamado:"Leio,Logo Escrevo" da Profª Cássia, do Colégio Estadual Santa Cândida, com o intuito de mostrar a realidade do Ensino Público nas escolas de nosso país. A situação em algumas escolas públicas brasileiras é crítica em vários aspectos, necessitando de medidas urgentes, e uma melhor visualização por parte das pessoas e de nossos representantes do governo.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Com baixo custo, Alemanha atrai jovens para 'high school'
Mato Grosso: 38% dos alunos de escolas públicas estão atrasados
Fonte: A Gazeta
Trinta e oito por cento dos estudantes do ensino médio de escolas públicas de Mato Grosso estão atrasados. A taxa de distorção idade-série divulgada pelo Censo Escolar 2010 mostra ainda que 3 em cada 10 estudantes estão fora do ano de estudo recomendado pelo Ministério da Educação (MEC) e o levantamento também aponta que entre os jovens está o maior índice de abandono. Foram mais de 16 mil que saíram das salas de aula no ano passado. Nos primeiros 9 anos de estudo, 88 mil estudantes estão atrasados. A taxa de distorção é de 18,3% neste nível.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe) do MEC inclui estudantes de todas as escolas públicas e privadas do Estado e aponta que os piores índices ocorrem no ensino médio, de 1º ao 3º ano. Enquanto o atraso entre os alunos brasileiros está em 34,5% neste nível, entre os mato-grossenses fica em 35,5%. Na análise por alunos da rede pública ela ainda aumenta para 38,5%. A diferença entre idade e etapa da educação no sistema educacional é medida pela taxa de distorção idade-série, que considera 2 anos a mais de idade a mais do que a indicada para determinado ano de estudo.
A vice-presidente do Sindicatos dos Professores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Jocilene Barboza dos Santos, avalia que estes dados são uma amostra da falta de investimentos por muitos anos no ensino médio. Até 2009 o Brasil só priorizava o ensino fundamental, que no antigo sistema seriado compreendia estudantes entre 7 e 14 anos. "A escolarização básica recebia financiamento maior e as outras foram esquecidas".
Com a emenda 59, naquele ano, a faixa de investimento na educação ampliou dos 4 aos 17 anos e tornou obrigatório o governo investir em todas as etapas. O momento atual ainda é resquício desta falta de investimento, diz Jocilene, que prevê para os próximos anos uma mudança nas taxas. Ela destaca, no entanto, que deverão ficar comprometidas por conta das transformações geradas pelo Ciclo por Formação Humana. A política está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e foi adotada há 11 anos na rede pública estadual em Mato Grosso.
Dentro do Ciclo, este ano foi iniciado o processo de "enturmação", que obrigou no sistema que a matrícula do estudante fosse realizada conforme sua idade e não conforme o nível de escolarização. Jocilene prevê que a partir do ano que vem os dados de distorção idade-série caiam naturalmente por força deste processo. Mas, os dados continuarão a existir na realidade. Ela explica que o Ciclo é ótimo na teoria, pois prioriza a fase vivida pelo aluno e dá oportunidade para estudar nestas condições. Porém, critica a forma como vem sendo adotado na rede pública.
Ela relata que os estudantes não estão recebendo o devido acompanhamento para ter condições de acompanhar o nível dos demais colegas de turma e a estrutura disponível não oferece perspectivas de melhoria. Diretores de escolas da rede se reunirão na Conferência da Educação para tratar do assunto e avaliar os impactos gerados pela transformação. O Ciclo também tem como princípio a não retenção dos estudantes, ou seja, evita a repetência, que será verificada nos próximos anos, diz Jocilene.
O Censo Escolar 2010 apresenta que a taxa de reprovação é de 4% entre os estudantes do ensino fundamental e 17,2% entre os do nível médio. Já a taxa de aprovação entre os estudantes de 1º ao 9º ano é de 94,8% em Mato Grosso, superior ao registrado nacionalmente, que é de 86,6%. A aprovação entre os estudantes de 1º ao 3º ano do ensino médio fica abaixo, em 71,6%.
disponível em: (www.sonoticias.com.br)
Trinta e oito por cento dos estudantes do ensino médio de escolas públicas de Mato Grosso estão atrasados. A taxa de distorção idade-série divulgada pelo Censo Escolar 2010 mostra ainda que 3 em cada 10 estudantes estão fora do ano de estudo recomendado pelo Ministério da Educação (MEC) e o levantamento também aponta que entre os jovens está o maior índice de abandono. Foram mais de 16 mil que saíram das salas de aula no ano passado. Nos primeiros 9 anos de estudo, 88 mil estudantes estão atrasados. A taxa de distorção é de 18,3% neste nível.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe) do MEC inclui estudantes de todas as escolas públicas e privadas do Estado e aponta que os piores índices ocorrem no ensino médio, de 1º ao 3º ano. Enquanto o atraso entre os alunos brasileiros está em 34,5% neste nível, entre os mato-grossenses fica em 35,5%. Na análise por alunos da rede pública ela ainda aumenta para 38,5%. A diferença entre idade e etapa da educação no sistema educacional é medida pela taxa de distorção idade-série, que considera 2 anos a mais de idade a mais do que a indicada para determinado ano de estudo.
A vice-presidente do Sindicatos dos Professores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Jocilene Barboza dos Santos, avalia que estes dados são uma amostra da falta de investimentos por muitos anos no ensino médio. Até 2009 o Brasil só priorizava o ensino fundamental, que no antigo sistema seriado compreendia estudantes entre 7 e 14 anos. "A escolarização básica recebia financiamento maior e as outras foram esquecidas".
Com a emenda 59, naquele ano, a faixa de investimento na educação ampliou dos 4 aos 17 anos e tornou obrigatório o governo investir em todas as etapas. O momento atual ainda é resquício desta falta de investimento, diz Jocilene, que prevê para os próximos anos uma mudança nas taxas. Ela destaca, no entanto, que deverão ficar comprometidas por conta das transformações geradas pelo Ciclo por Formação Humana. A política está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e foi adotada há 11 anos na rede pública estadual em Mato Grosso.
Dentro do Ciclo, este ano foi iniciado o processo de "enturmação", que obrigou no sistema que a matrícula do estudante fosse realizada conforme sua idade e não conforme o nível de escolarização. Jocilene prevê que a partir do ano que vem os dados de distorção idade-série caiam naturalmente por força deste processo. Mas, os dados continuarão a existir na realidade. Ela explica que o Ciclo é ótimo na teoria, pois prioriza a fase vivida pelo aluno e dá oportunidade para estudar nestas condições. Porém, critica a forma como vem sendo adotado na rede pública.
Ela relata que os estudantes não estão recebendo o devido acompanhamento para ter condições de acompanhar o nível dos demais colegas de turma e a estrutura disponível não oferece perspectivas de melhoria. Diretores de escolas da rede se reunirão na Conferência da Educação para tratar do assunto e avaliar os impactos gerados pela transformação. O Ciclo também tem como princípio a não retenção dos estudantes, ou seja, evita a repetência, que será verificada nos próximos anos, diz Jocilene.
O Censo Escolar 2010 apresenta que a taxa de reprovação é de 4% entre os estudantes do ensino fundamental e 17,2% entre os do nível médio. Já a taxa de aprovação entre os estudantes de 1º ao 9º ano é de 94,8% em Mato Grosso, superior ao registrado nacionalmente, que é de 86,6%. A aprovação entre os estudantes de 1º ao 3º ano do ensino médio fica abaixo, em 71,6%.
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Professores participam de encontro em Curitiba
Um grupo formado por 21 professores que atuam no Projeto Despertar embarca para Curitiba na próxima segunda-feira (11) para participar do Encontro Educador do Futuro. O evento segue até o dia 15 de julho e será realizado no Expo Unimed Curitiba.
O encontro, promovido pela Futura Eventos, tem o intuito de favorecer e fomentar a cultura empreendedora nas escolas estaduais por meio de práticas que permeiam no ambiente educacional, familiar e social.
“Participar deste encontro será um grande estímulo para estes professores, pois irá auxiliá-los na construção do conhecimento e na elaboração de novas ideias sobre empreendedorismo que serão aplicadas na sala de aula”, destacou Narda Costa, coordenadora do Projeto Despertar da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD).
Os professores participarão de palestras e conferências com profissionais altamente capacitados na área educacional. Entre os temas das conferências estão: “O papel da escola numa sociedade em mutação: produção ou reprodução da sociedade?” ; “Qual a finalidade da escola no século XXI: preparar uma elite para o ensino superior ou preparar os jovens para a vida?”, entre outros. Os demais temas e a programação completa do encontro estão disponíveis no site www.futuroeventos.com.br.
DESPERTAR
O Projeto Despertar é uma proposta inovadora para disseminar a educação empreendedora nas escolas de Ensino Médio do Estado. É realizado por meio da parceria entre a SECD, Sebrae, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) e o Centro de Educação do Serviço Social do Comércio (Sesc).
A intenção do projeto é estimular o desenvolvimento profissional, tornando os alunos aptos a atuarem no mercado de trabalho, assumindo o papel de empreendedores. Ao longo de quatro meses, os alunos da rede pública recebem aulas com noções teóricas e práticas sobre empreendedorismo, ministradas no horário oposto ou nos dias de sábado, conforme orientação da instituição de ensino participante do projeto. A carga horária é de 96 horas.
A metodologia inclui aulas expositivas e vivências, pesquisa de mercado, contato com empreendedores locais, visitas às empresas, além de elaboração do plano de negócio. As atividades são desenvolvidas nas escolas pelos próprios professores, que são capacitados para atuar com os alunos.
Ao final do ano, os participantes do Projeto Despertar, apresentam os resultados dos conhecimentos adquiridos em uma Feira de Empreendedorismo realizada pelo Sebrae.
2011
Este ano, 300 alunos de oito instituições de ensino, serão beneficiados com o Projeto Despertar. As escolas participantes são: Ana Libória, Gonçalves Dias, Maria das Dores Brasil, Tancredo Neves, Senador Hélio Campos, Jesus Nazareno além do Centro de Educação do Sesc e IFRR. A aula inaugural do Projeto Despertar está agendada para o dia 9 de agosto.
disponível em: (www.bvnews.com.br)
O encontro, promovido pela Futura Eventos, tem o intuito de favorecer e fomentar a cultura empreendedora nas escolas estaduais por meio de práticas que permeiam no ambiente educacional, familiar e social.
“Participar deste encontro será um grande estímulo para estes professores, pois irá auxiliá-los na construção do conhecimento e na elaboração de novas ideias sobre empreendedorismo que serão aplicadas na sala de aula”, destacou Narda Costa, coordenadora do Projeto Despertar da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD).
Os professores participarão de palestras e conferências com profissionais altamente capacitados na área educacional. Entre os temas das conferências estão: “O papel da escola numa sociedade em mutação: produção ou reprodução da sociedade?” ; “Qual a finalidade da escola no século XXI: preparar uma elite para o ensino superior ou preparar os jovens para a vida?”, entre outros. Os demais temas e a programação completa do encontro estão disponíveis no site www.futuroeventos.com.br.
DESPERTAR
O Projeto Despertar é uma proposta inovadora para disseminar a educação empreendedora nas escolas de Ensino Médio do Estado. É realizado por meio da parceria entre a SECD, Sebrae, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) e o Centro de Educação do Serviço Social do Comércio (Sesc).
A intenção do projeto é estimular o desenvolvimento profissional, tornando os alunos aptos a atuarem no mercado de trabalho, assumindo o papel de empreendedores. Ao longo de quatro meses, os alunos da rede pública recebem aulas com noções teóricas e práticas sobre empreendedorismo, ministradas no horário oposto ou nos dias de sábado, conforme orientação da instituição de ensino participante do projeto. A carga horária é de 96 horas.
A metodologia inclui aulas expositivas e vivências, pesquisa de mercado, contato com empreendedores locais, visitas às empresas, além de elaboração do plano de negócio. As atividades são desenvolvidas nas escolas pelos próprios professores, que são capacitados para atuar com os alunos.
Ao final do ano, os participantes do Projeto Despertar, apresentam os resultados dos conhecimentos adquiridos em uma Feira de Empreendedorismo realizada pelo Sebrae.
2011
Este ano, 300 alunos de oito instituições de ensino, serão beneficiados com o Projeto Despertar. As escolas participantes são: Ana Libória, Gonçalves Dias, Maria das Dores Brasil, Tancredo Neves, Senador Hélio Campos, Jesus Nazareno além do Centro de Educação do Sesc e IFRR. A aula inaugural do Projeto Despertar está agendada para o dia 9 de agosto.
disponível em: (www.bvnews.com.br)
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Imes catanduva propõe criação de vagas gratuitas ao MEC
O Imes/Catanduva esteve representado por sua diretora Cibelle Rocha Abdo, e pela secretária geral e procuradora institucional, Maria Lúcia Miranda Chiliga, no "I Fórum Nacional de Reitores e Dirigentes de Instituições Públicas Municipais de Ensino Superior", realizado na Universidade de Taubaté (UNITAU), no dia 21 de junho, em Taubaté - SP.
Como resultado deste Fórum um grupo significativo de Instituições Municipais de Ensino Superior (IES) de todo o país (são 58 no total, sendo 30 no estado de São Paulo) estará propondo ao Ministério da Educação (MEC), nas próximas semanas, a ampliação da oferta de vagas públicas gratuitas por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) voltadas a universidades, centros universitários, institutos e faculdades municipais que possuam vagas ociosas nos cursos de graduação e de pós-graduação lato e scrictu sensu; para tanto, uma sugestão de portaria foi elaborada, onde consta repasse de recursos do MEC às Instituições Municipais de
Ensino Superior com o objetivo de instituir um programa de ampliação da oferta de vagas para o Ensino Superior. As novas políticas públicas visam o fomento da oferta de ensino superior público e gratuito de qualidade a egressos da escola pública. Assim sendo, as escolas de ensino superior públicas municipais ofereceriam ao MEC suas vagas ociosas, e com isso uma parcela considerável da população teria a oportunidade ao ensino público gratuito em faculdades que têm mais de 40 anos de atividade e tradição formativa no ensino superior.
Neste Fórum foi ainda elaborado um documento-base, intitulado de "Carta de
Taubaté", que já foi entregue no dia 30 de junho em Brasília, ao prof. Luís Cláudio Costa, secretário da SESu - MEC, onde se propõe também repasse de recursos para as IES Municipais em moeda corrente em vez de posterior abatimento do INSS e impostos federais como o que ocorre atualmente com o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).
Outro item levantado foi a equiparação das Imes Municipais às IES Estaduais e Federais de modo a permitir que os alunos das IES Municipais participem do Programa de Extensão Universitária (PROEXT-MEC SESu) com a concessão de bolsas para estudantes de graduação desenvolverem atividades de ensino e de extensão universitária.
"A participação no Fórum Nacional foi primordial, devido à importância dos temas ali tratados. Acredito que, agora com as propostas formalizadas, iremos conseguir melhorias significativas para as instituições, dentre elas o Imes/Catanduva, com o objetivo maior de beneficiar tanto os nossos alunos quanto os professores e funcionários de modo geral", frisou a diretora Cibelle Rocha Abdo.
O "I Fórum Nacional de Reitores e Dirigentes de Instituições Públicas Municipais de Ensino Superior" foi um evento pioneiro no debate sobre os rumos da educação superior municipal do Brasil e sobre as metas estabelecidas pelo governo federal para esse segmento nos próximos anos. Contou com 44 representantes de
Instituições Municipais de Ensino Superior (IES) nacionais.
O encontro possibilitou um maior entrosamento e debate acerca das dificuldades Nque entidades de ensino Autárquicas Municipais enfrentam, com vistas a lutar por soluções comuns. Os resultados prometem ser muito positivos.
disponível em: (www.oregional.com.br)
Como resultado deste Fórum um grupo significativo de Instituições Municipais de Ensino Superior (IES) de todo o país (são 58 no total, sendo 30 no estado de São Paulo) estará propondo ao Ministério da Educação (MEC), nas próximas semanas, a ampliação da oferta de vagas públicas gratuitas por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) voltadas a universidades, centros universitários, institutos e faculdades municipais que possuam vagas ociosas nos cursos de graduação e de pós-graduação lato e scrictu sensu; para tanto, uma sugestão de portaria foi elaborada, onde consta repasse de recursos do MEC às Instituições Municipais de
Ensino Superior com o objetivo de instituir um programa de ampliação da oferta de vagas para o Ensino Superior. As novas políticas públicas visam o fomento da oferta de ensino superior público e gratuito de qualidade a egressos da escola pública. Assim sendo, as escolas de ensino superior públicas municipais ofereceriam ao MEC suas vagas ociosas, e com isso uma parcela considerável da população teria a oportunidade ao ensino público gratuito em faculdades que têm mais de 40 anos de atividade e tradição formativa no ensino superior.
Neste Fórum foi ainda elaborado um documento-base, intitulado de "Carta de
Taubaté", que já foi entregue no dia 30 de junho em Brasília, ao prof. Luís Cláudio Costa, secretário da SESu - MEC, onde se propõe também repasse de recursos para as IES Municipais em moeda corrente em vez de posterior abatimento do INSS e impostos federais como o que ocorre atualmente com o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).
Outro item levantado foi a equiparação das Imes Municipais às IES Estaduais e Federais de modo a permitir que os alunos das IES Municipais participem do Programa de Extensão Universitária (PROEXT-MEC SESu) com a concessão de bolsas para estudantes de graduação desenvolverem atividades de ensino e de extensão universitária.
"A participação no Fórum Nacional foi primordial, devido à importância dos temas ali tratados. Acredito que, agora com as propostas formalizadas, iremos conseguir melhorias significativas para as instituições, dentre elas o Imes/Catanduva, com o objetivo maior de beneficiar tanto os nossos alunos quanto os professores e funcionários de modo geral", frisou a diretora Cibelle Rocha Abdo.
O "I Fórum Nacional de Reitores e Dirigentes de Instituições Públicas Municipais de Ensino Superior" foi um evento pioneiro no debate sobre os rumos da educação superior municipal do Brasil e sobre as metas estabelecidas pelo governo federal para esse segmento nos próximos anos. Contou com 44 representantes de
Instituições Municipais de Ensino Superior (IES) nacionais.
O encontro possibilitou um maior entrosamento e debate acerca das dificuldades Nque entidades de ensino Autárquicas Municipais enfrentam, com vistas a lutar por soluções comuns. Os resultados prometem ser muito positivos.
disponível em: (www.oregional.com.br)
Lei prioriza equipamentos nacionais em escolas
Governo regulamenta a lei que dá prioridade à compra de equipamentos como tablets, computadores e projetores fabricados no Brasil para as escolas públicas
São Paulo -- Os ministros da Ciência e Tecnologia, Comunicações, do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior e Educação se reuniram nesta segunda, 4, para tratar da regulamentação da lei 12.349/2010 (antiga MP 495) para aquisição de equipamentos que serão usados na escolas públicas. Trata-se da lei que dá ao governo o poder de priorizar equipamentos fabricados e desenvolvidos no Brasil nas compras públicas.
Ao final do encontro, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) explicou que a ideia é regulamentar a lei para a compra desses equipamentos em 30 dias. Além disso, o governo pretende exigir que eles tenham PPB e quer ainda criar exigências específicas de conteúdo nacional. "A ideia é que os equipamentos tenham o menor preço possível. É o momento em que o Brasil pode dar um grande salto na área de TIC", afirma o ministro. Os equipamentos em questão são um retroprojetor digital criado pelo MEC, tablets, o notebook do UCA (Um Computador por Aluno), entre outros.
Os ministros também trataram sobre a conexão das escolas públicas rurais, cujo atendimento está atrelado à licitação da faixa de radiofrequência de 450 MHz, prevista para fevereiro de 2012. E foi decidida, também, a criação de um grupo de trabalho interministerial para acompanhamento dos programas de inclusão de digital brasileiros e internacionais.
disponível em: (www.exame.abril.com.br)
São Paulo -- Os ministros da Ciência e Tecnologia, Comunicações, do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior e Educação se reuniram nesta segunda, 4, para tratar da regulamentação da lei 12.349/2010 (antiga MP 495) para aquisição de equipamentos que serão usados na escolas públicas. Trata-se da lei que dá ao governo o poder de priorizar equipamentos fabricados e desenvolvidos no Brasil nas compras públicas.
Ao final do encontro, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) explicou que a ideia é regulamentar a lei para a compra desses equipamentos em 30 dias. Além disso, o governo pretende exigir que eles tenham PPB e quer ainda criar exigências específicas de conteúdo nacional. "A ideia é que os equipamentos tenham o menor preço possível. É o momento em que o Brasil pode dar um grande salto na área de TIC", afirma o ministro. Os equipamentos em questão são um retroprojetor digital criado pelo MEC, tablets, o notebook do UCA (Um Computador por Aluno), entre outros.
Os ministros também trataram sobre a conexão das escolas públicas rurais, cujo atendimento está atrelado à licitação da faixa de radiofrequência de 450 MHz, prevista para fevereiro de 2012. E foi decidida, também, a criação de um grupo de trabalho interministerial para acompanhamento dos programas de inclusão de digital brasileiros e internacionais.
disponível em: (www.exame.abril.com.br)
Professores da rede pública receberão capacitação sobre diversidade étnico-racial
Formação será executada por meio de parceria entre as secretarias de Estado da Educação, da Mulher e Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho.
Professores da rede pública estadual serão capacitados para abordar a história e cultura afro-brasileiras nas escolas públicas estaduais e implementar a lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade da inclusão deste conteúdo no currículo das unidades de ensino brasileiras. Denominado “A Cor da Cultura”, o projeto é desenvolvido pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho e, em Alagoas, será executado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) e Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos.
Segundo estimativa da SEE, a capacitação deve ocorrer no período de agosto e novembro e, inicialmente, envolverá técnicos das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), os quais, posteriormente, atuarão como multiplicadores junto aos professores da rede pública estadual.
“Por meio desta formação, os professores estarão preparados para a abordagem da temática afro-brasileira em sala de aula. Isso mostra que a SEE, além de cumprir a lei, tem compromisso com a questão da diversidade na escola pública”, destaca a gerente de Diversidades da SEE, Irani Neves.
A formação terá carga horária de 40 horas e será realizada nos formatos presencial e à distância. Neste primeiro momento, serão capacitados 40 multiplicadores que receberão certificado.
O projeto – Criado em 2004, o projeto “A Cor da Cultura” é uma ação educativa de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de parceria entre o Canal Futura, Petrobras, Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan), TV Globo e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Governo Federal.
A representante do Canal Futura, Ana Paula Brandão, conta que a capacitação já percorreu 14 estados brasileiros e que, além de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Distrito Federal também realização formações do projeto. Os kits entregues durante o curso incluem vídeos, cadernos e jogos educativos, CD musical e mapas sobre a migração africana e a influência cultural do continente na colonização brasileira.
“Este projeto pretende ser um instrumento de transformação, trabalhando a temática da diversidade como um todo, abordando questões como etnia, gênero, sexualidade e acessibilidade com elementos que reflitam a realidade do nosso aluno”, frisou Ana Paula.
disponível em: (www.primeiraedicao.com.br)
Nossa opinião é a seguinte: esse assunto pode até ser de grande importância, mas se encaixaria na disciplina de história, como um assunto dentro da matéria, e de menor abordamento, não é necessário a criação de uma nova disciplina apenas sobre o assunto, porque o que realmente importa para os alunos como as matérias mais utilizadas e importantes como matemática, português, história, geografia, biologia, etc vem sendo esquecidas, e de certa forma seu conteúdo vem sendo "roubado" pois com a chegada de matérias como essa, o tempo para as outras verdadeiramente importantes e que são utilizadas por toda a vida diminui,Se nem as matérias importantes como as citadas acima são levadas a sério muitas vezes pelos alunos, "as novas" serão muito menos. E SE APRENDE MENOS CADA VEZ MAIS!!! Mas isso não é um problema não é? o Ensino Público no Brasil é de excelente qualidade, os alunos tem as melhores médias, os professores tem ótimos salários, tudo está perfeito!!!!
Professores da rede pública estadual serão capacitados para abordar a história e cultura afro-brasileiras nas escolas públicas estaduais e implementar a lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade da inclusão deste conteúdo no currículo das unidades de ensino brasileiras. Denominado “A Cor da Cultura”, o projeto é desenvolvido pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho e, em Alagoas, será executado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) e Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos.
Segundo estimativa da SEE, a capacitação deve ocorrer no período de agosto e novembro e, inicialmente, envolverá técnicos das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), os quais, posteriormente, atuarão como multiplicadores junto aos professores da rede pública estadual.
“Por meio desta formação, os professores estarão preparados para a abordagem da temática afro-brasileira em sala de aula. Isso mostra que a SEE, além de cumprir a lei, tem compromisso com a questão da diversidade na escola pública”, destaca a gerente de Diversidades da SEE, Irani Neves.
A formação terá carga horária de 40 horas e será realizada nos formatos presencial e à distância. Neste primeiro momento, serão capacitados 40 multiplicadores que receberão certificado.
O projeto – Criado em 2004, o projeto “A Cor da Cultura” é uma ação educativa de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de parceria entre o Canal Futura, Petrobras, Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan), TV Globo e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Governo Federal.
A representante do Canal Futura, Ana Paula Brandão, conta que a capacitação já percorreu 14 estados brasileiros e que, além de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Distrito Federal também realização formações do projeto. Os kits entregues durante o curso incluem vídeos, cadernos e jogos educativos, CD musical e mapas sobre a migração africana e a influência cultural do continente na colonização brasileira.
“Este projeto pretende ser um instrumento de transformação, trabalhando a temática da diversidade como um todo, abordando questões como etnia, gênero, sexualidade e acessibilidade com elementos que reflitam a realidade do nosso aluno”, frisou Ana Paula.
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Nossa opinião é a seguinte: esse assunto pode até ser de grande importância, mas se encaixaria na disciplina de história, como um assunto dentro da matéria, e de menor abordamento, não é necessário a criação de uma nova disciplina apenas sobre o assunto, porque o que realmente importa para os alunos como as matérias mais utilizadas e importantes como matemática, português, história, geografia, biologia, etc vem sendo esquecidas, e de certa forma seu conteúdo vem sendo "roubado" pois com a chegada de matérias como essa, o tempo para as outras verdadeiramente importantes e que são utilizadas por toda a vida diminui,Se nem as matérias importantes como as citadas acima são levadas a sério muitas vezes pelos alunos, "as novas" serão muito menos. E SE APRENDE MENOS CADA VEZ MAIS!!! Mas isso não é um problema não é? o Ensino Público no Brasil é de excelente qualidade, os alunos tem as melhores médias, os professores tem ótimos salários, tudo está perfeito!!!!
A palhaçada não é só no Brasil, Na Califórnia, livros didáticos podem ter que incluir gays "notáveis"
As escolas públicas da Califórnia podem em breve ser obrigadas a incluir em seus livros didáticos e aulas de História contribuições importantes de americanos gays, como parte de uma medida inédita no país para reduzir os ataques de estudantes contra colegas homossexuais.
O governador do Estado, Jerry Brown, tem dez dias para assinar ou vetar o projeto de lei, que já foi aprovado pelo Senado e, anteontem, pela Câmara estadual, numa votação de 49 deputados a favor e 25 contra.
O caso despertou a ira de grupos religiosos, que começaram uma campanha para que os pais tirem seus filhos das escolas públicas, caso a medida entre em vigor. Opositores republicanos da casa também são contra.
"Como cristão, estou profundamente ofendido", disse o deputado republicano Tim Donnelly à agência Associated Press.
Entre os defensores estão dois deputados abertamente gays, John A. Pérez, de Los Angeles, e Tom Ammiano, de San Francisco. "Eu não quero ser invisível nos livros escolares", disse Ammiano.
Para eles, é importante dar a jovens gays modelos a seguir, incluindo aulas sobre história de lésbicas, bissexuais e transsexuais, numa tentativa de combater a homofobia dentro das escolas.
Entre exemplos a serem incluídos, estaria Friedrich von Steuben, conselheiro militar de George Washington (herói da independência dos EUA expulso da Prússia por ser gay.
A Califórnia é o Estado americano mais populoso e conta com 6,2 milhões de estudantes em instituições públicas de ensino.
No currículo, há matérias que abordam as contribuições de minorias como índios e americanos vindos do México e da África.
Uma medida parecida foi vetada pelo governador anterior, Arnold Schwarzenegger.
disponível em: (www.jornalfloripa.com.br)
O governador do Estado, Jerry Brown, tem dez dias para assinar ou vetar o projeto de lei, que já foi aprovado pelo Senado e, anteontem, pela Câmara estadual, numa votação de 49 deputados a favor e 25 contra.
O caso despertou a ira de grupos religiosos, que começaram uma campanha para que os pais tirem seus filhos das escolas públicas, caso a medida entre em vigor. Opositores republicanos da casa também são contra.
"Como cristão, estou profundamente ofendido", disse o deputado republicano Tim Donnelly à agência Associated Press.
Entre os defensores estão dois deputados abertamente gays, John A. Pérez, de Los Angeles, e Tom Ammiano, de San Francisco. "Eu não quero ser invisível nos livros escolares", disse Ammiano.
Para eles, é importante dar a jovens gays modelos a seguir, incluindo aulas sobre história de lésbicas, bissexuais e transsexuais, numa tentativa de combater a homofobia dentro das escolas.
Entre exemplos a serem incluídos, estaria Friedrich von Steuben, conselheiro militar de George Washington (herói da independência dos EUA expulso da Prússia por ser gay.
A Califórnia é o Estado americano mais populoso e conta com 6,2 milhões de estudantes em instituições públicas de ensino.
No currículo, há matérias que abordam as contribuições de minorias como índios e americanos vindos do México e da África.
Uma medida parecida foi vetada pelo governador anterior, Arnold Schwarzenegger.
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Deputado quer programa para combater a violência nas escolas públicas
O combate à violência nas escolas deve ser trabalhando em todos os níveis da educação. Com essa convicção, o deputado estadual Mauro Savi (PR) apresentou um projeto de lei que institui o Programa Interdisciplinar e de Participação Comunitária para a Prevenção e Combate à Violência nas escolas da rede pública de ensino no Estado.
O objetivo é envolver os familiares, a comunidade e o poder público para que a questão da violência seja discutida e novas ações sejam planejadas para minimizar o problema. “Afinal, é na escola que nossas crianças e jovens aprendem novos valores e obtém novas perspectivas”, argumenta o parlamentar ao observar que além de trabalhar no sentido de reprimir a violência, é fundamental a implantação de um projeto político-pedagógico que contemple outras instâncias além do ensino-aprendizado.
A proposta do deputado prioriza as escolas que sofram maiores índices de violência e prevê formação de Grupos de Trabalho vinculados às Escolas Públicas para atuar, na prevenção da violência, analisando suas causas e apontando possíveis soluções; o desenvolvimento de ações educativas e de valorização da vida dirigidas às crianças, adolescentes e à comunidade; a implementação de ações voltadas ao combate à violência na escola, com vista a garantir o exercício pleno da cidadania e o reconhecimento dos direitos humanos; o desenvolvimento de ações que fortaleçam o vínculo entre a comunidade e a escola, entre outras.
O projeto estabelece que os Grupos de Trabalho sejam abertos e formados por professores, funcionários, especialistas da área de educação, representantes de associações e sindicato de professores, representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, pais, alunos e representantes das comunidades ligadas a cada escola.
Além dos Grupos de Trabalho, o projeto determina a criação de um Núcleo Central ligado à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para traçar as diretrizes e dar suporte ao desenvolvimento do programa.
O Núcleo Central deve ser composto por técnicos efetivos das seguintes secretarias: Educação, Saúde e Segurança Pública, além de técnicos de entidades não governamentais, representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MT, das Pastorais e Entidades Religiosas e demais entidades que possam contribuir nas áreas da psicologia, das Ciências Sociais e Jurídicas abrangidas pelo Programa.
O deputado ressalta, na justificativa do projeto, que entre os casos mais comuns de violência, estão as ameaças feitas por alunos a professores, sobretudo a respeito de baixo rendimento escolar, sendo que alguns ficam no enfrentamento verbal, enquanto outros partem para agressão física ou danos a bens materiais do professor, sobretudo carros. Depredações a patrimônios da escola e arrombamentos de salas também integram o vasto rol de atitudes violentas no ambiente escolar. “Entretanto, o tipo mais comum de violência se dá entre os próprios alunos”, observa.
Para o deputado, apontar as causas para a violência no ambiente escolar é uma tarefa árdua, que demanda uma grande quantidade de informações, estatísticas, pesquisas e, até mesmo, suposições. Problemas familiares, de relacionamento, baixa autoestima, falta de segurança, drogas, pouca participação dos familiares, exclusão social, entre outras, são algumas das possíveis origens para a violência. “Na realidade, situações violentas no âmbito escolar espelham os problemas sociais e o clima violento presente no País e no mundo”, frisou.
disponível em: (www.odocumento.com.br)
O objetivo é envolver os familiares, a comunidade e o poder público para que a questão da violência seja discutida e novas ações sejam planejadas para minimizar o problema. “Afinal, é na escola que nossas crianças e jovens aprendem novos valores e obtém novas perspectivas”, argumenta o parlamentar ao observar que além de trabalhar no sentido de reprimir a violência, é fundamental a implantação de um projeto político-pedagógico que contemple outras instâncias além do ensino-aprendizado.
A proposta do deputado prioriza as escolas que sofram maiores índices de violência e prevê formação de Grupos de Trabalho vinculados às Escolas Públicas para atuar, na prevenção da violência, analisando suas causas e apontando possíveis soluções; o desenvolvimento de ações educativas e de valorização da vida dirigidas às crianças, adolescentes e à comunidade; a implementação de ações voltadas ao combate à violência na escola, com vista a garantir o exercício pleno da cidadania e o reconhecimento dos direitos humanos; o desenvolvimento de ações que fortaleçam o vínculo entre a comunidade e a escola, entre outras.
O projeto estabelece que os Grupos de Trabalho sejam abertos e formados por professores, funcionários, especialistas da área de educação, representantes de associações e sindicato de professores, representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, pais, alunos e representantes das comunidades ligadas a cada escola.
Além dos Grupos de Trabalho, o projeto determina a criação de um Núcleo Central ligado à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para traçar as diretrizes e dar suporte ao desenvolvimento do programa.
O Núcleo Central deve ser composto por técnicos efetivos das seguintes secretarias: Educação, Saúde e Segurança Pública, além de técnicos de entidades não governamentais, representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MT, das Pastorais e Entidades Religiosas e demais entidades que possam contribuir nas áreas da psicologia, das Ciências Sociais e Jurídicas abrangidas pelo Programa.
O deputado ressalta, na justificativa do projeto, que entre os casos mais comuns de violência, estão as ameaças feitas por alunos a professores, sobretudo a respeito de baixo rendimento escolar, sendo que alguns ficam no enfrentamento verbal, enquanto outros partem para agressão física ou danos a bens materiais do professor, sobretudo carros. Depredações a patrimônios da escola e arrombamentos de salas também integram o vasto rol de atitudes violentas no ambiente escolar. “Entretanto, o tipo mais comum de violência se dá entre os próprios alunos”, observa.
Para o deputado, apontar as causas para a violência no ambiente escolar é uma tarefa árdua, que demanda uma grande quantidade de informações, estatísticas, pesquisas e, até mesmo, suposições. Problemas familiares, de relacionamento, baixa autoestima, falta de segurança, drogas, pouca participação dos familiares, exclusão social, entre outras, são algumas das possíveis origens para a violência. “Na realidade, situações violentas no âmbito escolar espelham os problemas sociais e o clima violento presente no País e no mundo”, frisou.
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sábado, 2 de julho de 2011
FNDE libera R$ 100,9 milhões a escolas públicas
Recursos de aproximadamente R$ 100,9 milhões estão à disposição das unidades de ensino públicas cadastradas no programa Dinheiro Direito na Escola (PDDE), que presta assistência financeira, em caráter suplementar, a instituições de educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal. O orçamento do programa para este ano chega a R$ 1,5 bilhão. O repasse dos recursos é de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O PDDE, que também atende escolas particulares de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos, tem o propósito de melhorar a infraestrutura física e pedagógica das escolas e reforçar a autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático para elevar os índices de desempenho.
Também foram liberados pelo FNDE R$ 1,4 milhão a 90 instituições de ensino que aderiram ao Compromisso todos pela Educação e planejaram a implementação do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE). Além desses valores, foram transferidos R$ 716,6 mil a 338 instituições que atendem alunos com deficiência e cerca de R$ 6 milhões referentes ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Educação, Qualificação e Ação Comunitária (Projovem Urbano), da Secretaria Nacional da Juventude da Presidência de República.
disponível em: www.portaluniversidade.com.br
O PDDE, que também atende escolas particulares de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos, tem o propósito de melhorar a infraestrutura física e pedagógica das escolas e reforçar a autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático para elevar os índices de desempenho.
Também foram liberados pelo FNDE R$ 1,4 milhão a 90 instituições de ensino que aderiram ao Compromisso todos pela Educação e planejaram a implementação do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE). Além desses valores, foram transferidos R$ 716,6 mil a 338 instituições que atendem alunos com deficiência e cerca de R$ 6 milhões referentes ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Educação, Qualificação e Ação Comunitária (Projovem Urbano), da Secretaria Nacional da Juventude da Presidência de República.
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Presos fazem melhorias em escolas da rede pública
As secretarias da Educação e da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná uniram-se num projeto piloto que visa a qualificação profissional e a inserção social de presos dos regimes fechado e semiaberto. Como primeiro passo da iniciativa, presos de regime fechado da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, estão reformando carteiras de duas escolas do município. Numa segunda etapa, detentos do regime semiaberto deverão fazer trabalhos de manutenção nas próprias escolas.
O projeto prevê a profissionalização dos presos, com cursos de qualificação nas áreas da construção civil, elétrica, carpintaria, pintura e hidráulica, todos realizados com apoio do Senai.
Segundo a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, “a intenção é profissionalizar os presos e, ao mesmo tempo, fazer com que o trabalho realizado por eles beneficie alunos da rede estadual de ensino".
A fase piloto do projeto envolve os colégios estaduais Mario Braga e Ivanete Martins de Souza, ambos em Piraquara. O Colégio Ivanete Martins de Souza, com 1.900 alunos, foi o primeiro a receber a iniciativa. Quinhentas carteiras escolares foram reformadas, num trabalho realizado por oito presos da Colônia Penal Agrícola de Piraquara.
“A expectativa é que essa parceria resolva as necessidades da escola relacionadas à estrutura física. Queremos ver a continuidade e a expansão desse projeto por todo o Estado”, disse o diretor da escola, Luciano Antunes.
“O projeto tem tudo para dar certo, pela importância que tem para a comunidade e principalmente porque irá atender as escolas públicas que necessitam de assistência”, destaca o diretor geral da Penitenciária Central do Estado, Aclino José do Amaral.
SELEÇÃO – O trabalho de manutenção nas escolas será feito por presos do regime semiaberto, em conjunto com as associações de pais e mestres. Segundo Amaral, os detentos participantes passarão por um processo de seleção que leva em conta critérios como bom comportamento e aptidão. Eles também passam por testes e têm acompanhamento de psicólogos, pedagogos e assistentes sociais. Além disso, passam pela aprovação de membros do Conselho de Tratamento e Classificação e por um período de adaptação que varia entre 10 e 30 dias.
A Secretaria da Educação providencia os materiais necessários, enquanto a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos fica responsável pela qualificação e pagamento dos envolvidos. Além de um pequeno valor em dinheiro, os presos são beneficiados pela remição de pena: cada três dias trabalhados correspondem a um dia a menos na pena.
Isso está corretíssimo, e esse projeto ja deveria ter sido implantado há muito tempo, o governo economiza com os gastos, e os presos que até então não faziam nada além de tomar banho de sol e jogar bola trabalham e ainda assim diminuem às suas penas.
AS imagens não podem ser copiadas!!! Galeria de fotos da Notícia em:
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=64470&tit=Presos-fazem-melhorias-em-escolas-da-rede-publica&ordem=5
disponível em: (www.aen.pr.gov.br)
O projeto prevê a profissionalização dos presos, com cursos de qualificação nas áreas da construção civil, elétrica, carpintaria, pintura e hidráulica, todos realizados com apoio do Senai.
Segundo a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, “a intenção é profissionalizar os presos e, ao mesmo tempo, fazer com que o trabalho realizado por eles beneficie alunos da rede estadual de ensino".
A fase piloto do projeto envolve os colégios estaduais Mario Braga e Ivanete Martins de Souza, ambos em Piraquara. O Colégio Ivanete Martins de Souza, com 1.900 alunos, foi o primeiro a receber a iniciativa. Quinhentas carteiras escolares foram reformadas, num trabalho realizado por oito presos da Colônia Penal Agrícola de Piraquara.
“A expectativa é que essa parceria resolva as necessidades da escola relacionadas à estrutura física. Queremos ver a continuidade e a expansão desse projeto por todo o Estado”, disse o diretor da escola, Luciano Antunes.
“O projeto tem tudo para dar certo, pela importância que tem para a comunidade e principalmente porque irá atender as escolas públicas que necessitam de assistência”, destaca o diretor geral da Penitenciária Central do Estado, Aclino José do Amaral.
SELEÇÃO – O trabalho de manutenção nas escolas será feito por presos do regime semiaberto, em conjunto com as associações de pais e mestres. Segundo Amaral, os detentos participantes passarão por um processo de seleção que leva em conta critérios como bom comportamento e aptidão. Eles também passam por testes e têm acompanhamento de psicólogos, pedagogos e assistentes sociais. Além disso, passam pela aprovação de membros do Conselho de Tratamento e Classificação e por um período de adaptação que varia entre 10 e 30 dias.
A Secretaria da Educação providencia os materiais necessários, enquanto a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos fica responsável pela qualificação e pagamento dos envolvidos. Além de um pequeno valor em dinheiro, os presos são beneficiados pela remição de pena: cada três dias trabalhados correspondem a um dia a menos na pena.
Isso está corretíssimo, e esse projeto ja deveria ter sido implantado há muito tempo, o governo economiza com os gastos, e os presos que até então não faziam nada além de tomar banho de sol e jogar bola trabalham e ainda assim diminuem às suas penas.
AS imagens não podem ser copiadas!!! Galeria de fotos da Notícia em:
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=64470&tit=Presos-fazem-melhorias-em-escolas-da-rede-publica&ordem=5
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
Estudantes de escolas públicas representarão o Brasil em Amsterdã
Três estudantes, pertencentes a escolas públicas de Belo Horizonte e Pirajuba (MG) e de Brasília, vão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática, em Amsterdã, Holanda, de 16 a 24 de julho. Esses estudantes ganharam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) em 2010.
Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, cursa a terceira série do ensino médio noturno na Escola Estadual Coronel Oscar Castro, em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. Ela participa de competições desde o quinto ano do ensino fundamental e, entre suas conquistas, estão seis medalhas de ouro na Obmep; duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na OBM. Já Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, 15 anos, estudante do Colégio Militar de Brasília e André Macieira Braga Costa, 16, do Colégio Militar de Belo Horizonte, cursam o segundo ano do ensino médio. O estudante brasiliense participa da Obmep desde 2005 e já conquistou seis medalhas de ouro. Na OBM, foi medalha de prata em 2010.
Na olimpíada internacional, cada país pode enviar seis alunos do ensino médio. Completam a equipe brasileira nesta competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) — Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza.
Estudantes de aproximadamente cem nações participam da olimpíada.
disponível em: (www.pantanalnews.com.br)
Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, cursa a terceira série do ensino médio noturno na Escola Estadual Coronel Oscar Castro, em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. Ela participa de competições desde o quinto ano do ensino fundamental e, entre suas conquistas, estão seis medalhas de ouro na Obmep; duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na OBM. Já Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, 15 anos, estudante do Colégio Militar de Brasília e André Macieira Braga Costa, 16, do Colégio Militar de Belo Horizonte, cursam o segundo ano do ensino médio. O estudante brasiliense participa da Obmep desde 2005 e já conquistou seis medalhas de ouro. Na OBM, foi medalha de prata em 2010.
Na olimpíada internacional, cada país pode enviar seis alunos do ensino médio. Completam a equipe brasileira nesta competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) — Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza.
Estudantes de aproximadamente cem nações participam da olimpíada.
disponível em: (www.pantanalnews.com.br)
Para aluno, professor vê homossexualismo como promiscuidade
Houve um tempo em que a escola explicava a reprodução humana somente quando questionada por alunos e ainda usava a "história da cegonha" para cessar a curiosidade estudantil. A crença era de que falar sobre orientação sexual era papel dos pais e não dos professores. De uns tempos pra cá, o cenário mudou. Iniciação sexual, preservação, gravidez na adolescência e até mesmo abuso sexual são discutidos em sala de aula. A situação aparentemente avançada deixa de lado um item: a diversidade sexual. As escolas preferem ignorar a homossexualidade e acabam abrindo espaço para a homofobia.
É o que mostram estudos como a pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que, no ano de 2009, ouviu 18,5 mil alunos, pais, diretores, professores e funcionários de colégios no país. Intitulado Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, o documento mostrou que 87,3% da comunidade educacional apresenta preconceito homossexual.
Estudante de 17 anos, Paulo Henrique Cânara confirma essa realidade. O aluno de uma escola pública de Campinas, em São Paulo, assumiu sua orientação sexual no ano passado. Segundo ele, foi muito bem aceito pela mãe, mas encontrou dificuldades na escola. "Alguns meninos já tentaram me agredir por eu ser gay, mas minhas amigas me defenderam", conta. Paulo Henrique ainda explica que a discriminação não ocorre somente por parte dos colegas. "Já sofri preconceito de professores também. Eles são muito mal informados e veem a homossexualidade e a bissexualidade como algo promíscuo".
Outro estudo, Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas, publicado pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, também confirma esta realidade. Fazendo uso de uma amostra de 10 mil estudantes e 1.500 professores do Distrito Federal, o documento mostrou que 63,1% dos entrevistados alegaram já ter visto homossexuais sofrerem preconceito e mais da metade dos professores afirmam já ter presenciado cenas discriminatórias. Além disso, 44,4% dos meninos e 15% das meninas afirmaram que não gostariam de ter um colega homossexual na sala de aula.
A hostilidade em algumas escolas é tão grande que obriga estudantes gays a deixarem a instituição. Rafael*, 15 anos, teve que trocar de colégio no início deste ano. O estudante do 1º ano do Ensino Médio de uma escola particular de São Paulo conta que se sentia diferente em relação aos amigos desde criança, mas até então, não tinha se assumido para os amigos, somente para seus pais, havia pouco tempo. Porém, um vídeo seu beijando outro menino foi parar no YouTube durante as férias escolares. "No primeiro dia de aula deste ano, entraram na minha sala e me jogaram purpurina. Fui vítima de bullying diário. Inclusive me proibiram de entrar no banheiro masculino. Preferi trocar de escola", conta.
Foi com o objetivo de mudar essa realidade e diminuir a homofobia nas escolas que o Ministério da Educação (MEC) propôs o "Kit Gay", como ficou conhecido o projeto contra o preconceito sexual voltada para escolas públicas do país. Contudo, a presidente Dilma Rousseff suspendeu-o por considerar os filmes da campanha inadequados. Para Lula Ramires, mestre em Educação pela USP que colaborou com a elaboração do projeto Escola Sem Homofobia do MEC, a decisão foi um retrocesso. "O grande temor da parcela tradicionalmente conservadora e moralista da sociedade é que, ao tratar da diversidade sexual na escola, estaremos incitando ou ¿fazendo a cabeça' de nossas alunas e alunos", afirma.
Para Ramires, a campanha proposta pelo MEC visa somente a informar para que o preconceito seja diminuído e para que estudantes homossexuais não frequentem um ambiente hostil de aprendizado. Em sua tese de mestrado pela USP, o educador entrevistou oito jovens homossexuais que narraram sua trajetória acadêmica. Todos definiram a escola como um verdadeiro "inferno". "Eles sofreram muita violência verbal e física. Um deles, inclusive, teve o braço quebrado pelos colegas", conta.
O também coordenador da associação Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor (CORSA) afirma que o material do ministério tinha outro papel fundamental: universalizar a abordagem do tema nas escolas. "Muitos educadores gostariam de tratar essa temática em sala de aula e não sabem como", diz. Desde 2001, o CORSA realiza projetos de educação continuada para docentes da rede pública, voltados à temática da diversidade sexual na escola.
"Sempre optamos por fazer o trabalho diretamente com educadores, que são multiplicadores naturais: lidam a cada ano com centenas de alunos diferentes", explica. Ramires conta que a reação geral sempre foi muito receptiva. "Na maioria das vezes, os profissionais diziam se ressentir de não ter maior informação sobre o tema, seja na licenciatura que cursaram na faculdade, seja nas formações oferecidas pelas redes de ensino".
Ainda segundo Ramires, a maioria das instituições de ensino opta por não falar sobre homofobia, e o que se vê hoje em dia são ações isoladas de alguns educadores. O professor de história José Carlos Rocha Vieira Júnior, de uma escola pública de Campinas (SP), é um exemplo de quem luta pelo fim da homofobia nas escolas sozinho. Todos os anos, Vieira Júnior distribui para seus alunos uma apostila intitulada Homofobia? Tô fora!, na qual aborda aspectos de diversidade sexual e explica a legislação da Constituição Federal que defende a diversidade acima de tudo. Além disso, o professor também promove, anualmente, uma palestra na escola, na qual profissionais convidados falam com os alunos sobre homossexualidade. Apesar de ter recebido aval da direção do colégio para realizar os dois projetos, Vieira Júnior conta que nunca recebeu apoio dos outros professores.
"Desenvolvo isso em minha escola desde 2004 e nenhum professor de outro período quis abraçar esse projeto que é extremamente simples, direto e que funciona. Professor que não combate qualquer tipo de preconceito não é professor", fala.
Campanhas isoladas também partem dos próprios alunos. O estudante Paulo Henrique conta que passou a sofrer menos com o preconceito quando entendeu a legislação do Brasil sobre diversidade sexual. Para ele, se todos os estudantes fossem bem informados sobre a homossexualidade e a bissexualidade, além da homofobia diminuir, os alunos gays passariam a sofrer menos com "brincadeiras de mau gosto". Por isso, o aluno já propôs uma série de palestras sobre a temática na sua escola e a criação de um grupo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT). "A direção do meu colégio já aprovou, e eu devo começar o projeto no próximo semestre", conta.
Preconceito varia conforme nível de escolaridade, aponta estudo
Lançado em junho deste ano, um estudo realizado pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo Stiftung (RLS), em 150 municípios brasileiros em todas as regiões do País, mostra que a escolaridade é um fator determinante contra o preconceito homossexual.
O estudo tinha como objetivo analisar o comportamento de pessoas com tendências homofóbicas. Realizado entre 2008 e 2009, com 2.014 pessoas, a pesquisa avaliou as diferenças de preconceito entre as regiões, idade da população, renda, religião, entre outras. Nenhuma das variáveis apresentou diferença tão drástica quanto a escolaridade.
De acordo com os dados, enquanto metade dos brasileiros que nunca frequentaram a escola assumem comportamentos homofóbicos, apenas um em cada dez brasileiros que cursaram o ensino superior sentem preconceito por homossexuais.
Para o sociólogo e coordenador da pesquisa, Gustavo Venturi, os resultados mostram que o principal ambiente para combater a homofobia são as instituições de ensino. "O primeiro meio de socialização de uma pessoa é na família, mas ali o Estado não pode intervir. Então, se um pai criar seu filho com tendências homofóbicas vai ser somente na escola - segundo meio de socialização de uma criança - que ele poderá mudar de comportamento. É nos colégios que o Estado deve criar políticas públicas para combater comportamentos preconceituosos", afirma.
disponível em: (www.terra.com.br/notícias)
É o que mostram estudos como a pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que, no ano de 2009, ouviu 18,5 mil alunos, pais, diretores, professores e funcionários de colégios no país. Intitulado Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, o documento mostrou que 87,3% da comunidade educacional apresenta preconceito homossexual.
Estudante de 17 anos, Paulo Henrique Cânara confirma essa realidade. O aluno de uma escola pública de Campinas, em São Paulo, assumiu sua orientação sexual no ano passado. Segundo ele, foi muito bem aceito pela mãe, mas encontrou dificuldades na escola. "Alguns meninos já tentaram me agredir por eu ser gay, mas minhas amigas me defenderam", conta. Paulo Henrique ainda explica que a discriminação não ocorre somente por parte dos colegas. "Já sofri preconceito de professores também. Eles são muito mal informados e veem a homossexualidade e a bissexualidade como algo promíscuo".
Outro estudo, Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas, publicado pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, também confirma esta realidade. Fazendo uso de uma amostra de 10 mil estudantes e 1.500 professores do Distrito Federal, o documento mostrou que 63,1% dos entrevistados alegaram já ter visto homossexuais sofrerem preconceito e mais da metade dos professores afirmam já ter presenciado cenas discriminatórias. Além disso, 44,4% dos meninos e 15% das meninas afirmaram que não gostariam de ter um colega homossexual na sala de aula.
A hostilidade em algumas escolas é tão grande que obriga estudantes gays a deixarem a instituição. Rafael*, 15 anos, teve que trocar de colégio no início deste ano. O estudante do 1º ano do Ensino Médio de uma escola particular de São Paulo conta que se sentia diferente em relação aos amigos desde criança, mas até então, não tinha se assumido para os amigos, somente para seus pais, havia pouco tempo. Porém, um vídeo seu beijando outro menino foi parar no YouTube durante as férias escolares. "No primeiro dia de aula deste ano, entraram na minha sala e me jogaram purpurina. Fui vítima de bullying diário. Inclusive me proibiram de entrar no banheiro masculino. Preferi trocar de escola", conta.
Foi com o objetivo de mudar essa realidade e diminuir a homofobia nas escolas que o Ministério da Educação (MEC) propôs o "Kit Gay", como ficou conhecido o projeto contra o preconceito sexual voltada para escolas públicas do país. Contudo, a presidente Dilma Rousseff suspendeu-o por considerar os filmes da campanha inadequados. Para Lula Ramires, mestre em Educação pela USP que colaborou com a elaboração do projeto Escola Sem Homofobia do MEC, a decisão foi um retrocesso. "O grande temor da parcela tradicionalmente conservadora e moralista da sociedade é que, ao tratar da diversidade sexual na escola, estaremos incitando ou ¿fazendo a cabeça' de nossas alunas e alunos", afirma.
Para Ramires, a campanha proposta pelo MEC visa somente a informar para que o preconceito seja diminuído e para que estudantes homossexuais não frequentem um ambiente hostil de aprendizado. Em sua tese de mestrado pela USP, o educador entrevistou oito jovens homossexuais que narraram sua trajetória acadêmica. Todos definiram a escola como um verdadeiro "inferno". "Eles sofreram muita violência verbal e física. Um deles, inclusive, teve o braço quebrado pelos colegas", conta.
O também coordenador da associação Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor (CORSA) afirma que o material do ministério tinha outro papel fundamental: universalizar a abordagem do tema nas escolas. "Muitos educadores gostariam de tratar essa temática em sala de aula e não sabem como", diz. Desde 2001, o CORSA realiza projetos de educação continuada para docentes da rede pública, voltados à temática da diversidade sexual na escola.
"Sempre optamos por fazer o trabalho diretamente com educadores, que são multiplicadores naturais: lidam a cada ano com centenas de alunos diferentes", explica. Ramires conta que a reação geral sempre foi muito receptiva. "Na maioria das vezes, os profissionais diziam se ressentir de não ter maior informação sobre o tema, seja na licenciatura que cursaram na faculdade, seja nas formações oferecidas pelas redes de ensino".
Ainda segundo Ramires, a maioria das instituições de ensino opta por não falar sobre homofobia, e o que se vê hoje em dia são ações isoladas de alguns educadores. O professor de história José Carlos Rocha Vieira Júnior, de uma escola pública de Campinas (SP), é um exemplo de quem luta pelo fim da homofobia nas escolas sozinho. Todos os anos, Vieira Júnior distribui para seus alunos uma apostila intitulada Homofobia? Tô fora!, na qual aborda aspectos de diversidade sexual e explica a legislação da Constituição Federal que defende a diversidade acima de tudo. Além disso, o professor também promove, anualmente, uma palestra na escola, na qual profissionais convidados falam com os alunos sobre homossexualidade. Apesar de ter recebido aval da direção do colégio para realizar os dois projetos, Vieira Júnior conta que nunca recebeu apoio dos outros professores.
"Desenvolvo isso em minha escola desde 2004 e nenhum professor de outro período quis abraçar esse projeto que é extremamente simples, direto e que funciona. Professor que não combate qualquer tipo de preconceito não é professor", fala.
Campanhas isoladas também partem dos próprios alunos. O estudante Paulo Henrique conta que passou a sofrer menos com o preconceito quando entendeu a legislação do Brasil sobre diversidade sexual. Para ele, se todos os estudantes fossem bem informados sobre a homossexualidade e a bissexualidade, além da homofobia diminuir, os alunos gays passariam a sofrer menos com "brincadeiras de mau gosto". Por isso, o aluno já propôs uma série de palestras sobre a temática na sua escola e a criação de um grupo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT). "A direção do meu colégio já aprovou, e eu devo começar o projeto no próximo semestre", conta.
Preconceito varia conforme nível de escolaridade, aponta estudo
Lançado em junho deste ano, um estudo realizado pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo Stiftung (RLS), em 150 municípios brasileiros em todas as regiões do País, mostra que a escolaridade é um fator determinante contra o preconceito homossexual.
O estudo tinha como objetivo analisar o comportamento de pessoas com tendências homofóbicas. Realizado entre 2008 e 2009, com 2.014 pessoas, a pesquisa avaliou as diferenças de preconceito entre as regiões, idade da população, renda, religião, entre outras. Nenhuma das variáveis apresentou diferença tão drástica quanto a escolaridade.
De acordo com os dados, enquanto metade dos brasileiros que nunca frequentaram a escola assumem comportamentos homofóbicos, apenas um em cada dez brasileiros que cursaram o ensino superior sentem preconceito por homossexuais.
Para o sociólogo e coordenador da pesquisa, Gustavo Venturi, os resultados mostram que o principal ambiente para combater a homofobia são as instituições de ensino. "O primeiro meio de socialização de uma pessoa é na família, mas ali o Estado não pode intervir. Então, se um pai criar seu filho com tendências homofóbicas vai ser somente na escola - segundo meio de socialização de uma criança - que ele poderá mudar de comportamento. É nos colégios que o Estado deve criar políticas públicas para combater comportamentos preconceituosos", afirma.
disponível em: (www.terra.com.br/notícias)
Educação discute obrigatoriedade do ensino religioso
A Comissão de Educação e Cultura realizará audiência pública nesta terça-feira (28) para discutir o Projeto de Lei 309/11, do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que torna o ensino religioso disciplina obrigatória nos currículos do ensino fundamental. O debate foi proposto pelo relator da proposta, deputado Pedro Uczai (PT-SC).
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei diz que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”.
O projeto acrescenta que a disciplina é obrigatória tanto nas escolas públicas como nas particulares, mas mantém o caráter facultativo (opcional) da matrícula. Conforme a proposta, a escola oferecerá ao aluno que não optar pelo ensino religioso, nos mesmos turnos e horários, disciplina voltada para a formação da ética e da cidadania, incluídas na programação curricular”.
Foram convidados:
- o ministro da Educação, Fernando Haddad;
- a ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário;
- o coordenador do Fórum Permanente de Ensino Religioso (Fonaper), Elcio Cechetti.
A reunião será realizada às 14h30, no Plenário 10, no dia 27/06
disponível em:(www.camara.gov.br)
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei diz que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”.
O projeto acrescenta que a disciplina é obrigatória tanto nas escolas públicas como nas particulares, mas mantém o caráter facultativo (opcional) da matrícula. Conforme a proposta, a escola oferecerá ao aluno que não optar pelo ensino religioso, nos mesmos turnos e horários, disciplina voltada para a formação da ética e da cidadania, incluídas na programação curricular”.
Foram convidados:
- o ministro da Educação, Fernando Haddad;
- a ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário;
- o coordenador do Fórum Permanente de Ensino Religioso (Fonaper), Elcio Cechetti.
A reunião será realizada às 14h30, no Plenário 10, no dia 27/06
disponível em:(www.camara.gov.br)
Nova secretaria do MEC anuncia o Sistema Nacional de Educação
O governo federal acaba de criar, dentro da nova estrutura do Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase). As ações da nova secretaria serão executadas através de três setores: Diretoria de Cooperação e Planos de Educação, Diretoria de Articulação dos Sistemas de Ensino e a Diretoria de Valorização dos Profissionais da Educação.
Em entrevista exclusiva a Agência Política Real, o piauiense Antonio José de Medeiros – que já ocupou vários cargos na administração pública e disputou várias eleições (a última foi para senador) e deu grande contribuição para o desenvolvimento social em seu estado - fala do papel da Sase.
Afirma que a nova secretaria tem como objetivos macros executar o princípio constitucional da regulamentação do regime de colaboração, e construir um Sistema Nacional de Educação “que garanta um padrão único, ou pelos menos mínimo, de qualidade para a educação, com a participação efetiva da União, estados e municípios”.
Nessa entrevista, Antonio Medeiros discorre um pouco sobre as ações de cada uma das três diretorias da Sase – incluindo a Diretoria de Cooperação e Planos de Educação, para a qual foi convidado pelo governo federal para ser o titular.
entrevista completa disponível em: (www.jornalpequeno.com.br)
Em entrevista exclusiva a Agência Política Real, o piauiense Antonio José de Medeiros – que já ocupou vários cargos na administração pública e disputou várias eleições (a última foi para senador) e deu grande contribuição para o desenvolvimento social em seu estado - fala do papel da Sase.
Afirma que a nova secretaria tem como objetivos macros executar o princípio constitucional da regulamentação do regime de colaboração, e construir um Sistema Nacional de Educação “que garanta um padrão único, ou pelos menos mínimo, de qualidade para a educação, com a participação efetiva da União, estados e municípios”.
Nessa entrevista, Antonio Medeiros discorre um pouco sobre as ações de cada uma das três diretorias da Sase – incluindo a Diretoria de Cooperação e Planos de Educação, para a qual foi convidado pelo governo federal para ser o titular.
entrevista completa disponível em: (www.jornalpequeno.com.br)
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Paraná destaca-se na Olimpíada de Matemática 2011
O Paraná foi o estado da região Sul que obteve melhor resultado na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). O vice-governador e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, recebeu o troféu das mãos de César Camacho, diretor do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), nesta terça-feira (14), em Curitiba. “A premiação valoriza uma área de grande importância para o crescimento humano e social. O objetivo a ser alcançado é tornar a educação no Paraná a melhor do Brasil”, afirmou Arns.
A premiação aconteceu durante a cerimônia de entrega das medalhas de prata e bronze aos alunos que participaram da OBMEP realizada no ano passado. Troféus, kits e certificados de menção honrosa também foram entregues para alunos, escolas e professores. “Esses alunos foram abençoados por um grande talento, que foi aprimorado pela família e por professores capacitados”, ressaltou Flávio Arns.
A superintendente de Educação da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Meroujy Cavet, enalteceu a importância de eventos como este. “Hoje é dia de comemoração. Tivemos um número significativo de alunos, professores e escolas premiados, com uma pontuação elevada”, afirmou a superintendente.
Das 198 medalhas entregues para estudantes do Paraná, 149 foram para alunos das escolas públicas da rede estadual de ensino. Os alunos medalhistas receberam uma bolsa de estudos de Iniciação Científica Júnior com duração de um ano, oferecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O desafio motivou a aluna Sabrina Bianca Marmentini, medalha de bronze do Colégio Estadual João Mondrone, em Medianeira, a se inscrever na OBMEP. “Achava complicado a matemática, então comecei a prestar mais atenção nas aulas e consegui entender a matéria. Contei com todo apoio da escola e a premiação foi um reconhecimento do meu esforço. Com as olimpíadas, aprendi que tenho que me esforçar muito para alcançar meus objetivos. Foi uma superação”, afirmou.
OURO – A Cerimônia Nacional de Premiação OBMEP 2010 será realizada no dia 21 de junho de 2011, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Serão entregues 32 medalhas de ouro para os estudantes paranaenses. O evento reunirá os 504 alunos premiados com medalhas de ouro da OBMEP 2010 de todo o País, juntamente com os que obtiveram melhor pontuação nas unidades federativas que não receberam medalhas de ouro.
No total, são distribuídas 3.200 medalhas, sendo 500 de ouro, 900 de prata e 1.800 de bronze. As provas são aplicadas em três níveis, de acordo com o grau de escolaridade, e desenvolvidas em duas fases: a primeira consiste na aplicação de prova objetiva (múltipla escolha) e a segunda na aplicação de prova discursiva. Os exames são corrigidos por matemáticos profissionais.
A OBMEP é resultado da parceria entre o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Conta ainda com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
O objetivo é estimular o estudo da matemática e contribuir de maneira significativa para a melhoria da qualidade da educação básica, promovendo a integração das escolas públicas com as universidades públicas, os institutos de pesquisa e sociedades científicas. Também promove a inclusão social por meio da difusão do conhecimento e identifica jovens talentos, incentivando seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas, além de aperfeiçoar os professores contribuindo assim, para a sua valorização profissional.
disponível em:www.aen.pr.gov.br
A premiação aconteceu durante a cerimônia de entrega das medalhas de prata e bronze aos alunos que participaram da OBMEP realizada no ano passado. Troféus, kits e certificados de menção honrosa também foram entregues para alunos, escolas e professores. “Esses alunos foram abençoados por um grande talento, que foi aprimorado pela família e por professores capacitados”, ressaltou Flávio Arns.
A superintendente de Educação da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Meroujy Cavet, enalteceu a importância de eventos como este. “Hoje é dia de comemoração. Tivemos um número significativo de alunos, professores e escolas premiados, com uma pontuação elevada”, afirmou a superintendente.
Das 198 medalhas entregues para estudantes do Paraná, 149 foram para alunos das escolas públicas da rede estadual de ensino. Os alunos medalhistas receberam uma bolsa de estudos de Iniciação Científica Júnior com duração de um ano, oferecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O desafio motivou a aluna Sabrina Bianca Marmentini, medalha de bronze do Colégio Estadual João Mondrone, em Medianeira, a se inscrever na OBMEP. “Achava complicado a matemática, então comecei a prestar mais atenção nas aulas e consegui entender a matéria. Contei com todo apoio da escola e a premiação foi um reconhecimento do meu esforço. Com as olimpíadas, aprendi que tenho que me esforçar muito para alcançar meus objetivos. Foi uma superação”, afirmou.
OURO – A Cerimônia Nacional de Premiação OBMEP 2010 será realizada no dia 21 de junho de 2011, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Serão entregues 32 medalhas de ouro para os estudantes paranaenses. O evento reunirá os 504 alunos premiados com medalhas de ouro da OBMEP 2010 de todo o País, juntamente com os que obtiveram melhor pontuação nas unidades federativas que não receberam medalhas de ouro.
No total, são distribuídas 3.200 medalhas, sendo 500 de ouro, 900 de prata e 1.800 de bronze. As provas são aplicadas em três níveis, de acordo com o grau de escolaridade, e desenvolvidas em duas fases: a primeira consiste na aplicação de prova objetiva (múltipla escolha) e a segunda na aplicação de prova discursiva. Os exames são corrigidos por matemáticos profissionais.
A OBMEP é resultado da parceria entre o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Conta ainda com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
O objetivo é estimular o estudo da matemática e contribuir de maneira significativa para a melhoria da qualidade da educação básica, promovendo a integração das escolas públicas com as universidades públicas, os institutos de pesquisa e sociedades científicas. Também promove a inclusão social por meio da difusão do conhecimento e identifica jovens talentos, incentivando seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas, além de aperfeiçoar os professores contribuindo assim, para a sua valorização profissional.
disponível em:www.aen.pr.gov.br
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Entre dois mundos: professora dá aula em escola pública e privada!!! Anaídes conta as semelhanças e diferenças do trabalho em duas instituições de São Paulo com realidades distintas
Separados por 170 milhões de metros cúbicos de água da segunda maior represa da cidade de São Paulo, o colégio Humboldt e a Escola Estadual Paulo Octavio de Azevedo parecem pertencer a mundos diferentes. A particular é bilíngue (alemão-português), fica no Jardim Ipanema, bairro de classe média próximo à Represa do Guarapiranga, na zona sul da cidade, em uma área arborizada de 60 mil metros quadrados, com teatro, ginásio de esportes e mensalidades de R$ 1,7 mil. A menos de sete quilômetros dali, do outro lado da represa, no alto de um morro e vizinha a uma favela, está a escola estadual, na Capela do Socorro, em uma área de cerca de 20 mil metros quadrados, com uma quadra descoberta e um ponto do Acessa São Paulo – central de internet gratuita –, bastante usado pelos moradores.
Em linha reta, cruzando as águas, a distância cai para três quilômetros. E em aulas de português do ensino médio, a diferença é menor ainda. Elas têm algo 100% em comum: a professora de Língua Portuguesa Anaídes Maria da Silva, de 40 anos. O que ela faz em uma escola, diz que faz na outra também – ainda que por menos de um terço do salário.
Anaídes dá aula para três turmas da 2ª série do ensino médio e três do último ano desta etapa, tanto na particular quanto na pública. Por 25 aulas semanais, recebe cerca de R$ 1.500 na escola estadual. Por uma aula a menos na particular, ganha três vezes mais. Há coisas que o dinheiro não compra e também não explica. “Eu amo o Estado, porque amo o aluno do Estado”, diz.
Sendo que a particular paga R$ 40 a hora aula e a pública, R$ 8, Anaídes poderia aumentar sua carga horária ou optar por trabalhar em uma segunda escola particular – caminho mais curto para a compra da casa própria. Mas ela não quer. A superação e o esforço de cada aluno para estudar valem a diferença. “Trabalho na rede pública há 15 anos porque gosto. Gosto dos estudantes, dos colegas, da liberdade e da união que os professores têm. Não faço trabalho voluntário.”
Disputa pela atenção
Dos dois lados da Represa, o desafio de Anaídes é igual: prender a atenção dos adolescentes e trabalhar a leitura e a escrita. A geração que já nasceu acostumada com a internet se dispersa por qualquer motivo: o barulho da chuva que cai mais forte de uma hora pra outra, um aluno que levanta para pegar um livro no armário, a palavra “toalete” que a professora pronúncia com um “lh” a mais (“toalhete”).
Anaídes usa analogias, brincadeiras e referências atuais para prender a atenção. A idealização do índio na obra do romancista José de Alencar é explicada assim: “Iracema é uma índia linda, bonita. Tem ‘lábios de mel’. Ela não tem bafo (risos dos alunos). Isso é Romantismo, gente”, diz, em aula que o iG acompanhou no Colégio Humboldt.
Apesar do abismo social que separa as duas escolas, Anaídes conta que as táticas para segurar a atenção dos estudantes são as mesmas. “Eles gostam de ‘professor show’. E eu sou a mesma nas duas escolas”. A infraestrutura também não faz diferença, pois além do giz, Anaídes usa apenas o datashow para apresentar trabalhos e filmes – equipamento presente nas duas unidades.
Já a dinâmica da aula muda um pouco. Na escola estadual, os alunos têm mais dificuldade com compreensão de texto e redação. Anaídes conta que trabalhou a mesma redação com um aluno por mais de um mês. A proposta era comparar a paixão pela língua portuguesa, a partir do documentário “Vidas em português”, que mostra cenas em diferentes países lusófonos. “A primeira versão estava ininteligível, mas tinha uma frase maravilhosa ali. Mostrei para o aluno e ele ficou envaidecido em perceber que tinha escrito algo genial. Ele refez oito vezes, até a redação inteira ficar maravilhosa.”
Segurança
O acesso às escolas é bem diferente. Para chegar à Paulo Octavio, é preciso enfrentar o caótico trânsito da Estrada do M’Boi Mirim – motivo de seguidos protestos dos moradores da região – seguir por uma longa ladeira e depois por ruas estreitas, entre sobrados de tijolos aparentes, onde as linhas de ônibus não chegam. Já o Humboldt, fica em uma rua arborizada, em um bairro planejado, com estacionamento interno, cancelas e controle de carros na entrada.
Anaídes afirma que a Paulo Octavio é segura. Escola pequena, com dez turmas de ensino médio no noturno – período no qual ela trabalha – e com no máximo trinta alunos por sala de aula, nunca teve problemas graves com disciplina e violência em sala de aula. Do lado de fora, a menos de 100 metros da entrada da escola, há uma “boca” (ponto de venda de drogas), mas a professora garante que traficantes não atrapalham a escola.
Para “não ostentar”, ela anda com um carro popular, sem ar condicionado e sem rádio. O aparelho foi roubado na porta da escola, por um “maninho” do bairro. “Os meus alunos sabiam quem foi e queriam ir atrás, mas achei melhor deixar quieto”, conta.
Além do amor pelos alunos e pela equipe da escola pública, a segurança de ser efetiva no Estado também conta. “Meu pai teve que se exilar durante a Ditadura Militar e sei o que é passar necessidade. Por isso valorizo ter um emprego garantido.” O mestrado em História da Ciência, sobre o poeta Augusto de Campos, feito na PUC-SP, foi bancado por um programa do Estado, outro ponto positivo que ela destaca.
Exceção
Anaídes não é regra. É exceção. Nas escolas particulares de elite de São Paulo, é difícil encontrar professores que se dividam em escolas públicas diante da diferença brutal de salário. “Todo professor deveria trabalhar pelo menos um período da carreira na rede pública. A gente aprende muito”, diz.
Infelizmente, a reportagem do iG não pôde acompanhar como é o trabalho da professora Anaídes na Escola Estadual Professor Paulo Octavio de Azevedo porque não foi autorizada. A Secretaria de Estado da Educação afirmou que a presença da reportagem “atrapalharia o processo pedagógico” e não permitiu a entrada nem para fotografar a professora.
VEJA O MAPA, E A DISTÂNCIA ENTRE UMA ESCOLA E OUTRA
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/entre+dois+mundos+professora+da+aula+em+escola+publica+e+privada/n1597027289143.html
disponível em:(www.ultimosegundo.ig.com.br)
Em linha reta, cruzando as águas, a distância cai para três quilômetros. E em aulas de português do ensino médio, a diferença é menor ainda. Elas têm algo 100% em comum: a professora de Língua Portuguesa Anaídes Maria da Silva, de 40 anos. O que ela faz em uma escola, diz que faz na outra também – ainda que por menos de um terço do salário.
Anaídes dá aula para três turmas da 2ª série do ensino médio e três do último ano desta etapa, tanto na particular quanto na pública. Por 25 aulas semanais, recebe cerca de R$ 1.500 na escola estadual. Por uma aula a menos na particular, ganha três vezes mais. Há coisas que o dinheiro não compra e também não explica. “Eu amo o Estado, porque amo o aluno do Estado”, diz.
Sendo que a particular paga R$ 40 a hora aula e a pública, R$ 8, Anaídes poderia aumentar sua carga horária ou optar por trabalhar em uma segunda escola particular – caminho mais curto para a compra da casa própria. Mas ela não quer. A superação e o esforço de cada aluno para estudar valem a diferença. “Trabalho na rede pública há 15 anos porque gosto. Gosto dos estudantes, dos colegas, da liberdade e da união que os professores têm. Não faço trabalho voluntário.”
Disputa pela atenção
Dos dois lados da Represa, o desafio de Anaídes é igual: prender a atenção dos adolescentes e trabalhar a leitura e a escrita. A geração que já nasceu acostumada com a internet se dispersa por qualquer motivo: o barulho da chuva que cai mais forte de uma hora pra outra, um aluno que levanta para pegar um livro no armário, a palavra “toalete” que a professora pronúncia com um “lh” a mais (“toalhete”).
Anaídes usa analogias, brincadeiras e referências atuais para prender a atenção. A idealização do índio na obra do romancista José de Alencar é explicada assim: “Iracema é uma índia linda, bonita. Tem ‘lábios de mel’. Ela não tem bafo (risos dos alunos). Isso é Romantismo, gente”, diz, em aula que o iG acompanhou no Colégio Humboldt.
Apesar do abismo social que separa as duas escolas, Anaídes conta que as táticas para segurar a atenção dos estudantes são as mesmas. “Eles gostam de ‘professor show’. E eu sou a mesma nas duas escolas”. A infraestrutura também não faz diferença, pois além do giz, Anaídes usa apenas o datashow para apresentar trabalhos e filmes – equipamento presente nas duas unidades.
Já a dinâmica da aula muda um pouco. Na escola estadual, os alunos têm mais dificuldade com compreensão de texto e redação. Anaídes conta que trabalhou a mesma redação com um aluno por mais de um mês. A proposta era comparar a paixão pela língua portuguesa, a partir do documentário “Vidas em português”, que mostra cenas em diferentes países lusófonos. “A primeira versão estava ininteligível, mas tinha uma frase maravilhosa ali. Mostrei para o aluno e ele ficou envaidecido em perceber que tinha escrito algo genial. Ele refez oito vezes, até a redação inteira ficar maravilhosa.”
Segurança
O acesso às escolas é bem diferente. Para chegar à Paulo Octavio, é preciso enfrentar o caótico trânsito da Estrada do M’Boi Mirim – motivo de seguidos protestos dos moradores da região – seguir por uma longa ladeira e depois por ruas estreitas, entre sobrados de tijolos aparentes, onde as linhas de ônibus não chegam. Já o Humboldt, fica em uma rua arborizada, em um bairro planejado, com estacionamento interno, cancelas e controle de carros na entrada.
Anaídes afirma que a Paulo Octavio é segura. Escola pequena, com dez turmas de ensino médio no noturno – período no qual ela trabalha – e com no máximo trinta alunos por sala de aula, nunca teve problemas graves com disciplina e violência em sala de aula. Do lado de fora, a menos de 100 metros da entrada da escola, há uma “boca” (ponto de venda de drogas), mas a professora garante que traficantes não atrapalham a escola.
Para “não ostentar”, ela anda com um carro popular, sem ar condicionado e sem rádio. O aparelho foi roubado na porta da escola, por um “maninho” do bairro. “Os meus alunos sabiam quem foi e queriam ir atrás, mas achei melhor deixar quieto”, conta.
Além do amor pelos alunos e pela equipe da escola pública, a segurança de ser efetiva no Estado também conta. “Meu pai teve que se exilar durante a Ditadura Militar e sei o que é passar necessidade. Por isso valorizo ter um emprego garantido.” O mestrado em História da Ciência, sobre o poeta Augusto de Campos, feito na PUC-SP, foi bancado por um programa do Estado, outro ponto positivo que ela destaca.
Exceção
Anaídes não é regra. É exceção. Nas escolas particulares de elite de São Paulo, é difícil encontrar professores que se dividam em escolas públicas diante da diferença brutal de salário. “Todo professor deveria trabalhar pelo menos um período da carreira na rede pública. A gente aprende muito”, diz.
Infelizmente, a reportagem do iG não pôde acompanhar como é o trabalho da professora Anaídes na Escola Estadual Professor Paulo Octavio de Azevedo porque não foi autorizada. A Secretaria de Estado da Educação afirmou que a presença da reportagem “atrapalharia o processo pedagógico” e não permitiu a entrada nem para fotografar a professora.
VEJA O MAPA, E A DISTÂNCIA ENTRE UMA ESCOLA E OUTRA
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Mais de 15 mil estudantes de escolas públicas do PR já acessam o Portal Planeta Sesi
Mais de 15 mil estudantes de escolas públicas paranaenses com idades de 4 a 10 anos já acessam o Portal Planeta Sesi (www.planetasesi.org.br). Temas como saúde, empreendedorismo, meio ambiente, lazer, cultura, esporte, cidadania e nutrição e voltados as profissões da indústria podem ser encontrados no portal para enriquecer o aprendizado.
Criado pelo Sesi Paraná, em iniciativa pioneira no Estado, o portal foi desenvolvido com tecnologias educacionais avançadas, e contem conteúdo para alunos da educação infantil e primeiras séries do ensino fundamental. Além de complementar o aprendizado em sala de aula, o conteúdo ajuda no desenvolvimento da criança, dentro e fora da escola, e a familiariza com o computador.
O portal é oferecido gratuitamente às prefeituras, e conta com a adesão de 85 delas. Lançado em 2010, o projeto é acessado por 262 escolas municipais. Somente em abril e maio e até os primeiros 15 dias de junho, foram mais de 15 mil acessos – de uso efetivo da ferramenta.
"O Sesi fez uso de sua experiência de mais de 60 anos em educação e produziu uma ferramenta avançada, com conteúdos que despertam a atenção e o interesse dos estudantes, de maneira lúdica", diz o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Rodrigo da Rocha Loures.
O conteúdo do Planeta Sesi é desenvolvido pela Gerência de Educação do Sesi Paraná e atualizado a cada 15 dias. Segundo a gerente do Sesi na área de Negócios e Relacionamentos com Sindicatos, Maria Aparecida Lopes, em função da interatividade permitida pela rede, as próprias prefeituras cadastradas têm sugerido os novos temas a serem trabalhados no portal.
"Cada sugestão é, então, analisada por uma equipe técnica do Sesi, especialmente preparada para trabalhar com mídias educacionais", explica. Segundo a gerente, os professores têm contribuído bastante na sugestão dos temas, o que enriquece ainda mais os conteúdos online.
Atividades relacionadas aos idiomas espanhol e inglês, por exemplo, são algumas propostas que estão sendo estudadas para serem inseridas no portal.
Além do teor educativo, o Planeta Sesi possibilita uma via de comunicação entre os pais, professores e equipes pedagógicas. "Com isso, eles podem obter informações e orientação sobre como trabalhar com as crianças questões pertinentes ao dia a dia, como saúde, nutrição e lazer, entre outros – justamente os assuntos abordados no Planeta Sesi", diz a gerente.
Segundo Maria Aparecida, a receptividade das Secretarias Municipais de Educação em relação à iniciativa do Sesi Paraná tem sido muito positiva. "O portal Planeta Sesi está sendo considerado como uma ferramenta útil inclusive nas aulas de informática e do contraturno das escolas", afirma.
disponível em: (www.odiario.com(Maringá))
Criado pelo Sesi Paraná, em iniciativa pioneira no Estado, o portal foi desenvolvido com tecnologias educacionais avançadas, e contem conteúdo para alunos da educação infantil e primeiras séries do ensino fundamental. Além de complementar o aprendizado em sala de aula, o conteúdo ajuda no desenvolvimento da criança, dentro e fora da escola, e a familiariza com o computador.
O portal é oferecido gratuitamente às prefeituras, e conta com a adesão de 85 delas. Lançado em 2010, o projeto é acessado por 262 escolas municipais. Somente em abril e maio e até os primeiros 15 dias de junho, foram mais de 15 mil acessos – de uso efetivo da ferramenta.
"O Sesi fez uso de sua experiência de mais de 60 anos em educação e produziu uma ferramenta avançada, com conteúdos que despertam a atenção e o interesse dos estudantes, de maneira lúdica", diz o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Rodrigo da Rocha Loures.
O conteúdo do Planeta Sesi é desenvolvido pela Gerência de Educação do Sesi Paraná e atualizado a cada 15 dias. Segundo a gerente do Sesi na área de Negócios e Relacionamentos com Sindicatos, Maria Aparecida Lopes, em função da interatividade permitida pela rede, as próprias prefeituras cadastradas têm sugerido os novos temas a serem trabalhados no portal.
"Cada sugestão é, então, analisada por uma equipe técnica do Sesi, especialmente preparada para trabalhar com mídias educacionais", explica. Segundo a gerente, os professores têm contribuído bastante na sugestão dos temas, o que enriquece ainda mais os conteúdos online.
Atividades relacionadas aos idiomas espanhol e inglês, por exemplo, são algumas propostas que estão sendo estudadas para serem inseridas no portal.
Além do teor educativo, o Planeta Sesi possibilita uma via de comunicação entre os pais, professores e equipes pedagógicas. "Com isso, eles podem obter informações e orientação sobre como trabalhar com as crianças questões pertinentes ao dia a dia, como saúde, nutrição e lazer, entre outros – justamente os assuntos abordados no Planeta Sesi", diz a gerente.
Segundo Maria Aparecida, a receptividade das Secretarias Municipais de Educação em relação à iniciativa do Sesi Paraná tem sido muito positiva. "O portal Planeta Sesi está sendo considerado como uma ferramenta útil inclusive nas aulas de informática e do contraturno das escolas", afirma.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Violência em sala de aula vira caso de polícia em CURITIBA e Salvador!!!
CURITIBA - A violência em sala de aula virou caso de polícia em duas escolas públicas no País. Em uma delas, um professor foi acusado de dar um soco em um aluno de 14 anos. Na outra, o estudante saiu algemado da sala de aula depois de discutir com o vice-diretor.
Em Curitiba, um colega filmou o momento em que o aluno Adauto Luz, 20 anos, saiu algemado do colégio. Ele estuda no 2º ano do ensino médio.
O motivo da prisão foi uma agressão verbal a um vice-diretor. A gravação registra a revolta de uma professora com a prisão. Ela diz que sentiu-se agredida com a entrada da PM na aula.
O vice-diretor disse que estava cansado de ser xingado pelo aluno, muitas vezes na frente de outras pessoas, e que quando as tentativas de diálogo se esgotaram, ele chamou a polícia.
- Ele disse que eu estava sentado de forma indevida na sala e eu chamei ele de mentiroso na frente de uma pedagoga e de um professora - disse o aluno.
A Polícia Militar disse que houve desacato à autoridade. Adauto passou três horas na delegacia e foi liberado.
Em Salvador, outra discussão em escola virou caso de polícia. Alunos acusam um professor de agredir um aluno de 14 anos com um soco. O motivo da discórdia seria uma caixa de som ligada durante o recreio.
- Ele passou por mim e pediu a caixa de som. Eu falei que não ia dar. Ele começou a apertar meu braço e me levar para a direção. E eu falei que não ia ficar por isso mesmo, não. Quando eu falei isso, ele me deu um murro no peito - conta o adolescente.
O professor Lázaro Esteves dos Santos nega a agressão e diz que foi ameaçado pelo estudante.
- Ele me ameaçou dizendo que isso não ia ficar assim.
Para especialistas em educação, casos envolvendo alunos e professores só deveriam chegar à polícia em último caso.
- O que o professor poderia fazer nesse momento seria buscar auxílio entre seus colegas e superiores, relatando o que está acontecendo e, em equipe, dizer o que está acontecendo- diz a psicóloga Maria Elizabeth Haro.
disponível em: (www.oglobo.globo.com)
Em Curitiba, um colega filmou o momento em que o aluno Adauto Luz, 20 anos, saiu algemado do colégio. Ele estuda no 2º ano do ensino médio.
O motivo da prisão foi uma agressão verbal a um vice-diretor. A gravação registra a revolta de uma professora com a prisão. Ela diz que sentiu-se agredida com a entrada da PM na aula.
O vice-diretor disse que estava cansado de ser xingado pelo aluno, muitas vezes na frente de outras pessoas, e que quando as tentativas de diálogo se esgotaram, ele chamou a polícia.
- Ele disse que eu estava sentado de forma indevida na sala e eu chamei ele de mentiroso na frente de uma pedagoga e de um professora - disse o aluno.
A Polícia Militar disse que houve desacato à autoridade. Adauto passou três horas na delegacia e foi liberado.
Em Salvador, outra discussão em escola virou caso de polícia. Alunos acusam um professor de agredir um aluno de 14 anos com um soco. O motivo da discórdia seria uma caixa de som ligada durante o recreio.
- Ele passou por mim e pediu a caixa de som. Eu falei que não ia dar. Ele começou a apertar meu braço e me levar para a direção. E eu falei que não ia ficar por isso mesmo, não. Quando eu falei isso, ele me deu um murro no peito - conta o adolescente.
O professor Lázaro Esteves dos Santos nega a agressão e diz que foi ameaçado pelo estudante.
- Ele me ameaçou dizendo que isso não ia ficar assim.
Para especialistas em educação, casos envolvendo alunos e professores só deveriam chegar à polícia em último caso.
- O que o professor poderia fazer nesse momento seria buscar auxílio entre seus colegas e superiores, relatando o que está acontecendo e, em equipe, dizer o que está acontecendo- diz a psicóloga Maria Elizabeth Haro.
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MEC vai apurar gasto de R$ 13,6 milhões com livros que ensinam matemática errado
O MEC (Ministério da Educação) vai abrir uma auditoria para apurar os responsáveis pelos erros em 7 milhões de livros de uma coleção usada como material de apoio em escolas públicas na zona rural do país. Ao todo, o governo pagou R$ 13,6 milhões pela impressão das obras.
Cada um dos exemplares da coleção Escola Ativa possui 35 livros - no total, 200 mil coleções foram impressas e distribuídas. Há páginas em branco, textos sem continuidade, contas matemáticas erradas (um trecho aponta que 10 menos 7 é igual a 4 e outro diz que 16 menos 8 é igual a 6), tabuadas equivocadas e outros problemas.
O problema foi detectado em fevereiro, segundo o ministério. A pasta afirmsa que os erros são na maioria de revisão, e eram tão grosseiros que não bastava divulgar uma correção - era preciso suspender a aplicação dos livros do Escola Ativa, o que foi feito.
O MEC afirma que a orientação dada para os professores é não usar o material em sala de aula - a preferência deve ser por livros didáticos. Os livros errados foram enviados a 40 mil salas de aula em 3.109 municípios, presentes em todos os Estados do país.
Investigação
Os detalhes da investigação vão ser publicados no Diário Oficial da União na segunda-feira (6). A auditoria vai ser realizada em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União).
A pasta afirma que vai fazer uma reunião com os coordenadores de escolas da zona rural para decidir o que fazer com relação à coleção de livros. A última versão da coleção Escola Ativa foi impressa por uma gráfica de Curitiba.
disponível em: (www.midianews.com.br)
Cada um dos exemplares da coleção Escola Ativa possui 35 livros - no total, 200 mil coleções foram impressas e distribuídas. Há páginas em branco, textos sem continuidade, contas matemáticas erradas (um trecho aponta que 10 menos 7 é igual a 4 e outro diz que 16 menos 8 é igual a 6), tabuadas equivocadas e outros problemas.
O problema foi detectado em fevereiro, segundo o ministério. A pasta afirmsa que os erros são na maioria de revisão, e eram tão grosseiros que não bastava divulgar uma correção - era preciso suspender a aplicação dos livros do Escola Ativa, o que foi feito.
O MEC afirma que a orientação dada para os professores é não usar o material em sala de aula - a preferência deve ser por livros didáticos. Os livros errados foram enviados a 40 mil salas de aula em 3.109 municípios, presentes em todos os Estados do país.
Investigação
Os detalhes da investigação vão ser publicados no Diário Oficial da União na segunda-feira (6). A auditoria vai ser realizada em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União).
A pasta afirma que vai fazer uma reunião com os coordenadores de escolas da zona rural para decidir o que fazer com relação à coleção de livros. A última versão da coleção Escola Ativa foi impressa por uma gráfica de Curitiba.
disponível em: (www.midianews.com.br)
sexta-feira, 3 de junho de 2011
IDEB 2011 !!!
Curitiba deve ter melhor marca na nota do IDEB, entre as capitais de todo o Brasil, pelo 4º ano consecutivo.
Curitiba deve superar a média 6.0 no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2011 e continuar pelo quarto ano com a melhor pontuação entre as cidades brasileiras, antecipando em quatro anos a previsão do Ministério da Educação. Uma das principais metas da Educação para 2011 é manter Curitiba com o melhor Ideb do Brasil, com pontuação acima de 6.0, superando o índice de 2010, que foi de 5.7, acima dos 5.5 definidos pelo Ministério da Educação.
Outro avanço na Educação, em Curitiba, é com ampliação das vagas em creche, onde o compromisso da prefeitura é chegar até o fim de 2011 com mais 5.600 crianças atendidas, seja em creches públicas ou em creches conveniadas. A meta para 2012 são 9.283 novas vagas. A prefeitura já entregou três novas creches, está construindo 9, o prefeito assinou a ordem de serviço para construção de mais 8, de outras duas reformas e uma ampliação. No total, serão mais 4.128 vagas.

prefeito de Curitiba, Luciano Ducci.
disponível em: (http://www.fepamef-pr.org.br/)
Curitiba deve superar a média 6.0 no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2011 e continuar pelo quarto ano com a melhor pontuação entre as cidades brasileiras, antecipando em quatro anos a previsão do Ministério da Educação. Uma das principais metas da Educação para 2011 é manter Curitiba com o melhor Ideb do Brasil, com pontuação acima de 6.0, superando o índice de 2010, que foi de 5.7, acima dos 5.5 definidos pelo Ministério da Educação.
Outro avanço na Educação, em Curitiba, é com ampliação das vagas em creche, onde o compromisso da prefeitura é chegar até o fim de 2011 com mais 5.600 crianças atendidas, seja em creches públicas ou em creches conveniadas. A meta para 2012 são 9.283 novas vagas. A prefeitura já entregou três novas creches, está construindo 9, o prefeito assinou a ordem de serviço para construção de mais 8, de outras duas reformas e uma ampliação. No total, serão mais 4.128 vagas.

prefeito de Curitiba, Luciano Ducci.
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terça-feira, 31 de maio de 2011

disponível em (http://www.dignow.org/)
Capa da cartilha do kit anti-homofobia
Cada um tem sua opinião própria e deve expressá-la da maneira que acha mais prudente. Nos últimos dias se falou muito nesse kit, nos que votaram a favor, nos que votaram contra, da oposição, da bancada religiosa no governo, do Mec, no ministro da educação, etc. Primeiro, a cartilha estava pronta para ser distribuida nas escolas, depois da pressão que a Presidente Dilma Roussef sofreu se tornou um insulto, e não poderia mais, agora se fala na reformulação do kit. Pois bem, como eu disse, cada um tem a sua opinião, e nós do Blog A QUALIDADE DO ENSINO PÚBLICO BRASILEIRO somos contra, pois para nós há várias maneiras de se educar, isso de certa forma é um grande exagero, somos contra qualquer tipo de preconceito, mas olhando a foto a cima..., é uma coisa meio pesada demais para se mostrar nas escolas, além dos vídeos (postagem abaixo). Para nós há coisas mais importantes com que os governantes devem se preocupar como a qualidade do ensino, a situação das escolas e também a dos professores, do que um kit onde aparecem dois meninos de mais ou menos 10 anos se beijando, esse é o nosso país, esse é o nosso BRASIL.
Vídeos sobre homofobia- kit anti-homofobia que serião destribuídos em todas as ESCOLAS do país!!!
http://odia.terra.com.br/portal/diversaoetv/html/2011/5/thiago_rodrigues_critica_kit_anti_homofobia_167785.html
Não devemos ter qualquer tipo de preconceito, contra quem quer que seja, mas aí já é um pouco de exagero!!!
Não devemos ter qualquer tipo de preconceito, contra quem quer que seja, mas aí já é um pouco de exagero!!!
sábado, 28 de maio de 2011
Adianta ?
Durante os últimos meses vem sendo cogitada, a ideia de se aumentar a carga horária dos estudos nas escolas públicas. Temos hoje atualmente entre 4, 4 horas e meia de aula, o projeto se aprovado elevaria esse tempo à 6 horas. Se em 4 horas muitas vezes já não há o que passar, professores em pouca quantidade e com baixíssimos sálarios aceitariam mais duas horas? E os que lecionam também em outros turnos? seus salários aumentariam? Quanto tempo passariam na escola? Os temas também seriam os mesmos, não se pode adiantar o conteúdo do próximo ano numa grande quantidade, então as duas horas a mais serviriam para que? Necessitariam então de projetos, para outros tipos de atividades, para preencher esse tempo como leitura, atividades físicas, e de outros tipos mas que prendessem a atenção dos alunos os mantendo no colégio e longe da ruas e das coisas erradas o que é bom, mas como os alunos agiriam? participariam dessas atividades? Concerteza fariam aquela pergunta: "VALE NOTA ?" Se não vale não faço e acabou. E as escolas, teriam uma estrutura, e conseguiriam organizar-se para receber os alunos por mais tempo? Por isso essas coisas devem ser muito bem pensadas antes de saírem do papel e entrarem em vigor, são lados diferentes, e maneiras diferentes de pensar entre os envolvidos diretos ou indiretos, como dá para ver são diversas questões e dúvidas em jogo.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
X




disponível em: (manifestoabertoaopovo.blogspot.com)
Escolas Públicas Brasileiras, região Nordeste.
X

disponível em: (http://www.universitario.com.br/)

disponível em: (drintercambio.wordpress.com)
ônibus escolar nos Estados Unidos.

disponível em: (http://www.andrekenji.com.br/)

disponível em: (http://www.vidavegetariana.com/)
O Contraste!
Por outro lado, temos escolas excelentes pelo Brasil inteiro, estaduais e municipais, com professores altamente capacitados, e estruturas muito boas, tão boas quanto das escolas pagas, e o principal, com altas notas no IDEB, algumas até passando os 6,5 pontos. Por que tanta diferença entre as escolas, se ambas são públicas? As vezes até no mesmo bairro, mas com diferenças enormes, ou seja, há algo de errado nisso, todos têm o direito ao mesmo ensino.
sábado, 21 de maio de 2011
Escolas ?
Algumas escolas púbilcas no Brasil, nem poderiam ser chamadas de ESCOLAS, em algumas não há qualquer estrutura, faltam professores, não há segurança, há brigas entre alunos, e as vezes até entre alunos e professores, o que é um grande absurdo. Quando assistimos os jornais na TV, vimos com uma grande frequência a verdadeira situação em nossos colégios, alunos que estudam em igrejas porque a escola está sem condições, assaltos durante a noite, uma chuva apenas, e lá se vai uma ou duas semanas sem aula, e os alunos que irão prestar vestibular? como vão fazer? como irão competir com outros alunos? essas são uma grande parte de nossas escolas, Escolas?
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